Grupo acusado de aplicar golpes usando nomes de promotores de Justiça é condenado por estelionato

MPE

Membros de uma organização criminosa, acusados de utilizar nomes e imagens de promotores de Justiça para aplicar golpes por meio do aplicativo WhatsApp, foram condenados pela Justiça por estelionato.

No ano de 2021, as investigações apontaram que James Dean Ramos Moraes era o líder do grupo criminoso que se passava por promotores de Justiça para aplicar golpes. Uma das vítimas foi um membro do MP-AL. Após a descoberta da ação criminosa, os Ministérios Públicos de Alagoas e Goiás deflagraram a Operação Thénardier, que resultou na prisão de alguns envolvidos no esquema.

Segundo informações do promotor de Justiça de Alagoas, Kleber Valadares, os réus utilizavam a imagem de membros do Ministério Público de vários estados para aplicar golpes. Eles entravam em contato com prefeituras do interior do país informando que os supostos promotores de Justiça fariam trabalhos na comarca e, por isso, precisavam de indicação de motoristas.

“O grupo entrava em contato com os motoristas e dizia que iria contratá-los. As vítimas passavam a conta bancária e os estelionatários falsificavam o comprovante, informando que tinham feito uma transferência maior. Com isso, os estelionatários pediam o estorno do valor. Isso tomou uma dimensão tão grande que o próprio CNMP alertou promotores de Justiça em todo o país sobre o golpe”, destaca.

Penas

James Dean foi condenado a 2 anos e 9 meses de reclusão e multa por estelionato; e 4 anos e 10 meses de reclusão e multa por organização criminosa.

Ana Gabriela foi condenada a 1 ano e 8 meses de reclusão e multa por estelionato; e 4 anos e 2 meses de reclusão e multa por organização criminosa.

Vítor Gabriel foi condenado a 1 ano e 8 meses de reclusão e multa por estelionato; e 3 anos de reclusão e multa por organização criminosa.

Gustavo Henrique foi condenado a 1 ano e 8 meses e multa por estelionato; e 3 anos de reclusão e multa por organização criminosa.

Carla Sales foi condenada a 4 anos e 2 meses de reclusão e multa por organização criminosa.

A todos os cinco foi concedido o direito de recorrer em liberdade. A sentença é do dia 10 de agosto.

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