A delegação do Palmeiras chegou na noite desta terça-feira (26) a Buenos Aires, onde joga na quinta-feira (28) contra o Boca Juniors, às 21h30 (de Brasília), em La Bombonera, pela semifinal da CONMEBOL Libertadores.
Na chegada ao hotel na capital argentina, a presidente do Verdão, Leila Pereira, concedeu entrevista e falou que vem recebendo ameaças de morte de torcedores alviverdes.
Em 13 de setembro, a ESPN mostrou que a dirigente conseguiu uma medida protetiva na Justiça contra três líderes da “Mancha Alvi Verde”, principal organizada do clube.
Na conversa com os repórteres, a dona da Crefisa pediu providências às autoridades, dizendo que só o fim das manifestações violentas irá melhorar o futebol no Brasil.
“Quem tem que resolver as coisas são as autoridades policiais e o Ministério Público. Quem tem que tomar providências é a autoridade pública. Como as ameaças que eu sofro, o torcedor me ameaça de morte, gente! Tanto é que eu tenho uma medida protetiva agora. É um absurdo”, afirmou.
“Então, quem tem que tomar providência são as autoridades públicas. Se nós quisermos melhorar o futebol no Brasil, tem que começar a ir às autoridades, tomar providências contra quem lesa patrimônio do clube”, seguiu.
“Quem ameaça de morte a presidente tem que se tomar providência, tem que se processar. Como que nós queremos ter um futebol melhor se nossas autoridades não protegem quem tem que ser protegidos?”, questionou.
Com a medida protetiva, três líderes da “Mancha” ficam agora proibidos de entrar em contato com Leila, seja presencialmente ou virtualmente, e também por meio de terceiros. São eles:
- Jorge Luís Sampaio Santos
- Thiago Melo (“Pato Roko”)
- Felipe de Mattos (“Fezinho”)
Eles também ficam obrigados a manterem pelo menos 300 metros de distância da presidente alviverde e vetados de se aproximarem da casa da dirigente ou da sede da Crefisa, empresa da qual ela é dona.
As medidas cautelares têm pena de prisão preventiva em caso de descumprimento, segundo a Justiça.