O prefeito de Maceió, JHC, recebeu, nesta quarta-feira (22), integrantes do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH). No encontro, eles trataram sobre ações que promovam a cidadania no Município, além de medidas de assistência à população em situação de rua. JHC apresentou as iniciativas até aqui implementadas pela gestão e disse que a prefeitura está à disposição para atender à população.
“Este é um momento de construção e a Prefeitura, apesar de ter muitos desafios, está à disposição para estimular esse ambiente de convivência para todos. Contem com a nossa gestão. Eu me coloco à inteira disposição de vocês”, disse JHC.
A Prefeitura de Maceió disponibiliza três Centros Pop na capital, sendo um na Levada, Jaraguá, e Benedito Bentes. Diariamente, estes espaços atendem mais de 200 pessoas. O Centro Pop oferece o serviço especializado para pessoas em situação de rua, ao realizar atendimentos individuais e coletivos, oficinas e atividades de convívio e socialização.
O espaço também funciona como ponto de apoio para pessoas que moram e/ou sobrevivem nas ruas. Além de promover o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal, de alimentação e provisão de documentação.
Além das ações de assistência social, a Secretaria de Saúde está reformando o Caps Moreira que está sendo reformado. Uma obra orçada em R$960 mil, que iniciou em outubro e deve ficar pronta nos próximos meses.
O secretário de Saúde da capital, Luiz Romero Farias, explicou que os números de atendimentos de saúde para a população de rua têm aumentado em relação aos últimos anos. “Estou à disposição, independente dessa reunião. Queria dizer que os nossos números em relação ao Consultório da Rua estão aumentando sobre o ano anterior. Temos seis equipes de consultório na rua, 52 pessoas envolvidas no atendimento dessas pessoas que estão nas ruas”, explicou.
A conselheira da Sociedade Civil do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Luísa de Marillac, esteve presente na reunião e afirmou que espera que a população de rua seja vista em sua integralidade.
“Esperamos que agora a gente possa ter a articulação das políticas para a população de rua. Vimos algumas ações já acontecendo, mas temos a necessidade dessa orquestração das políticas para que as pessoas sejam vistas em sua integralidade e elas possam perceber a ação do estado. Quando você tem as políticas se comunicando umas com as outras, o Município vai conseguir atender a demanda dessas pessoas e não inviabilizá-las”, explicou.