Mulher é presa após contratar assassino para matar vizinha por causa de briga por terreno; criminoso também foi detido

Uma mulher de 59 anos foi presa por ter contratado um homem para matar sua vizinha, de 48 anos, segundo a Polícia Civil. O executor do assassinato também foi preso. Embora tenham sido divulgadas nesta segunda-feira (2), as prisões aconteceram na quinta-feira (29), horas após o crime, cometido em Camaragibe, no Grande Recife, por causa de uma briga por terreno.

A vítima, identificada apenas com Maria do Carmo, trabalhava como diarista e estava a caminho de um ponto de mototáxi na comunidade de Vera Cruz, em Camaragibe, quando foi baleada no início da manhã, de acordo com a Polícia Civil. Os nomes das duas pessoas presas não foram divulgados.

Delegacia de São Lourenço da Mata fica no Grande Recife — Foto: Reprodução/Google Street ViewDelegacia de São Lourenço da Mata fica no Grande Recife — Foto: Reprodução/Google Street View

Segundo o delegado Eduardo Cavalcanti, titular da Delegacia de Homicídios de São Lourenço da Mata, no Grande Recife, a mulher encomendou a morte de Maria do Carmo porque tentou comprar parte do terreno da casa da vítima, mas a vizinha não quis vender.

“Dona Maria do Carmo foi morta por conta de uma rixa, uma inimizade de vizinhos. Uma briga de vizinhos acabou acarretando esse terrível assassinato. […] A presa desejava adquirir parte do terreno da casa de Dona Maia do Carmo, porém o negócio não prosperou e acabou desaguando para rixas, ofensas e calúnia”, explicou o delegado.

 

O homem contratado para matar a diarista foi encontrado por policiais civis poucas horas após o assassinato. Segundo a Polícia Civil, ele estava em uma moto roubada manchada de sangue e com o revólver utilizado no crime e tentou fugir pelo telhado de uma casa, mas foi capturado pelos agentes.

“Enquanto ele estava prestando interrogatório na delegacia, ele acabou confessando tanto o crime quanto o acerto. Inicialmente, a vizinha ofereceu R$ 5 mil para ele assassinar a vítima, Maria do Carmo, porém o negócio acabou subindo de valor, e eles fecharam o acordo em R$ 7 mil”, afirmou o delegado.

Fonte: G1

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