Avó e bebê de 10 meses são atropeladas por motoqueiro embriagado

Uma mulher de 55 anos e a neta de 10 meses foram atropeladas por um motoqueiro embriagado na tarde de sábado (28), em Planaltina, no Distrito Federal. A bebê está internada em estado grave na UTI pediátrica do Hospital de Base, segundo a família.

O suspeito fugiu sem prestar socorro, mas foi preso em flagrante e teve prisão convertida em preventiva após audiência de custódia, na manhã desta segunda- feira (30).

A avó e a criança foram socorridas por um motorista de aplicativo que passava pelo local no momento do acidente. No vídeo gravado de dentro do carro, é possível ver que a mulher entrou no veículo chorando, bastante preocupada com a bebê.

“Leva ela pro hospital! Jesus, dá vida para a minha filha”, diz a mulher.

 

O suspeito de atropelar as vítimas tem 35 anos e fugiu do local sem prestar socorro, mas foi preso em flagrante pela Polícia Militar. Segundo a corporação, André Luiz Bezerra Ferraz tinha sinais de embriaguez.

O motoqueiro foi levado para a 16ª Delegacia de Polícia e deve responder por embriaguez ao volante, omissão de socorro, evasão do local de acidente de trânsito e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.

Em audiência de custódia, na manhã desta segunda-feira (30), a Justiça converteu a prisão em flagrante para preventiva. Em nota, a defesa do suspeito disse que “por entender que preenche os requisitos para responder o processo em liberdade está tomando as medidas judiciais cabíveis”.

Criança está em estado grave

 

Isadora Pereira, de 10 meses, está internada em estado grave — Foto: Arquivo pessoalIsadora Pereira, de 10 meses, está internada em estado grave — Foto: Arquivo pessoal

De acordo com a família da bebê, ela teve complicações pulmonares por causa do impacto da batida e está entubada. “Foi um baque muito grande, senti uma força muito grande no meu braço, mas eu me apavorei quando vi a Isadora voando do carrinho”, relata a avó, Marlene Pereira.

“Minha filha está em estado grave, sem previsão de alta. A justiça tem que ser feita, porque eu não quero que minha filha seja só mais uma estatística”, diz a mãe da criança, Luciana Pereira.

Fonte: G1

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