Queda do helicóptero dos bombeiros em MG: o que se sabe e o que falta saber

Seis ocupantes da aeronave morreram. Eles tinham acabado de atender uma ocorrência de queda de monomotor em Ouro Preto.

Montagem de fotos com Wilker Tadeu Alves da Silva, Victor Stehling Schirmer, Welerson Gonçalves Filgueiros, Gabriel Ferreira Lima e Silva, Marcos Rodrigo Trindade e Bruno Sudário França — Foto: Corpo de Bombeiros de MG + Instagram/ Reprodução + Redes sociais

Um helicóptero do Corpo de Bombeiros caiu após atender uma ocorrência de acidente aéreo envolvendo um monomotor, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. Os seis ocupantes da aeronave morreram. As vítimas são quatro militares, um médico e um enfermeiro.

O que aconteceu?

Um helicóptero do Corpo de Bombeiros foi acionado para atender uma ocorrência de queda de monomotor no distrito de São Bartolomeu, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira (11). Uma pessoa morreu no acidente.

Após o atendimento da ocorrência, durante o retorno para Belo Horizonte, a aeronave dos bombeiros caiu. Os seis ocupantes morreram.

Qual foi o último contato com a aeronave?

Segundo o tenente Henrique Barcellos, porta-voz dos Corpo de Bombeiros, após atender a ocorrência com o monomotor, a aeronave informou, no trevo de Ouro Preto, condição de ausência de visibilidade e de segurança para retorno. Essa foi a última informação repassada.

A corporação acredita que, depois disso, a equipe tenha avaliado a possibilidade de voo e decidido retornar para Belo Horizonte.

No fim da tarde de sexta-feira (11), a Força Aérea Brasileira (FAB) identificou o acionamento do dispositivo de emergência do helicóptero, que transmite dados de localização.

Equipes de busca foram acionadas e mais de 80 pessoas foram empenhadas nos trabalhos, que duraram 12 horas. Os destroços da aeronave e os corpos das vítimas foram encontrados em uma área de serra íngreme de Ouro Preto, perto do local do acidente envolvendo o monomotor.

Qual foi a causa do acidente?

As causas do acidente ainda estão sendo apuradas. Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram acionados para iniciar as investigações.

De acordo com o tenente Henrique Barcellos, porta-voz dos Corpo de Bombeiros, a condição meteorológica pode ter sido “um fator contribuinte”.

Quem são as vítimas?

Quatro militares do Corpo de Bombeiros, um médico e um enfermeiro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estavam na aeronave.

O piloto era o capitão Wilker Tadeu Alves da Silva, que tinha experiência na operação de busca e salvamento das vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho.

Os outros militares eram o sargento Welerson Gonçalves Filgueiros, sargento Gabriel Ferreira Lima e Silva e o tenente Victor Stehling Schirmer.

Ainda estavam na aeronave o enfermeiro Bruno Sudário França e o médico Marcos Rodrigo Trindade, que também trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ressaca, em Contagem, na Grande BH.

Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte e serão sepultados na capital neste domingo (13).

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decretou luto oficial no estado por três dias.

Qual era a situação da aeronave?

O helicóptero do Corpo de Bombeiros é um BK 117 C-2, fabricado em 2013. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave estava em operação desde 2014, com todas as manutenções em dia.

Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero estava em situação normal de aeronavegabilidade.

 

Fonte: g1

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