Dólar sobe na semana e fecha a R$ 5,70; Ibovespa recua 0,46%

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Dólar sobe na semana e fecha a R$ 5,70; Ibovespa recua 0,46%

O Ibovespa fechou com declínio discreto nesta sexta-feira (25), conforme a alta nas taxas dos juros, em parte pelo desconforto de agentes financeiros com o cenário fiscal brasileiro, ofuscou a repercussão positiva a resultados corporativos acima do esperado, entre eles os números de Vale, Usiminas e Suzano.

O principal índice do mercado doméstico encerrou o pregão em baixa de 0,13%, aos 129.893,32 pontos. Já o dólar subiu 0,76%, cotado a R$ 5,7066, com as cotações refletindo a cautela dos investidores quanto à política fiscal do governo Lula e os receios em torno da eventual vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA.

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No acumulado da semana, o índice Bovespa apresentou uma variação negativa de 0,46%.

Com o movimento do dia, a moeda encerrou a semana com elevação acumulada de 0,11%. Foi a quarta semana consecutiva de alta do dólar ante o real, em um movimento sincronizado aos avanços semanais consecutivos da divisa dos EUA no exterior.

CENÁRIO

No front doméstico, permanecem as dúvidas sobre o compromisso do governo em equilibrar as contas públicas, enquanto o Executivo tem prometido anunciar medidas de contenção de gastos após o segundo turno das eleições municipais.

Comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na véspera em defesa do ajuste fiscal proporcionaram um alívio apenas momentâneo, com as taxas do DIs voltando a subir nesta sessão.

A temporada de balanços de empresas brasileiras começou a ganhar fôlego, com Vale, Suzano e Multiplan tendo reportado seus resultados na última quinta-feira (24), após o fechamento, enquanto Usiminas divulgou antes da abertura dos negócios de hoje.

No exterior, o foco está voltado para a disputa pela Casa Branca em 5 de novembro. Ativos de maior risco têm sofrido ao longo da semana com o aumento das apostas na vitória do ex-presidente Donald Trump no pleito.

Também no radar estavam as reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, que têm rendido aos mercados uma série de comentários de autoridades dos principais bancos centrais do mundo.

Fonte: CNN Brasil

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