Leitores que emagreceram quase 2 toneladas dividiram lições em 2014

Eliane Lins de LimaAdriana perdeu 140 kg e venceu a obesidade

Adriana perdeu 140 kg e venceu a obesidade

Diz o ditado que, de grão em grão, a galinha enche o papo. A mesma lógica serve também para esvaziar: somando o peso perdido em todas as histórias que o VC no Bem Estar contou ao longo de 2014, nossos leitores eliminaram um total de 1.974 kg, muito perto da marca de 2 toneladas.

Recordista: 140 kg
A recordista foi Adriana Aparecida dos Santos, de Morungaba (SP), que perdeu 140 kg sem fazer cirurgia bariátrica.

O processo, aliás, começou quando ela se candidatou a fazer a cirurgia, mas estava acima do peso até para isso. Para piorar, não conseguiu se pesar na balança do consultório, que só marcava até 180 kg – e ela pesava 220 kg.

“A nutricionista disse que se eu quisesse uma vaga para a cirurgia, teria que ir ao mercado me pesar na balança de pesar bois”, contou Adriana. O trauma serviu como incentivo para a impressionante perda de peso, que foi feita com reeducação alimentar e uso de remédios sob orientação médica.

Bariátrica negada
Outra história marcante de uma personagem que não conseguiu fazer cirurgia bariátrica foi da pedagoga Érika Mattos. Na Holanda, onde mora desde 2007, os médicos não permitiram que ela operasse antes que tratasse a compulsão alimentar que a fazia consumir até 8 mil calorias. Ela procurou então uma clínica especializada, mas não se adaptou ao tratamento psicológico – até por causa das diferenças culturais.

No entanto, apenas com a força de vontade interna, conseguiu se controlar e mudar sua alimentação. Após os primeiros resultados, viu que não precisaria da cirurgia e acabou perdendo 49 kg. Não faz academia, mas pedala entre 12 km e 15 km por dia com o filho na garupa. Na Holanda, a bicicleta é um meio de transporte bastante popular.

Mil quilômetros na bike
A bicicleta também está por trás do emagrecimento do paulista Marcelo Bernardini. O ex-bancário chegou aos 110 kg com uma rotina de doces, frituras, cerveja, churrasco e nenhum exercício. Até que, um dia, ele não conseguiu se abaixar para amarrar os sapatos. Era o sinal de que algo precisava mudar.

Marcelo alterou bruscamente sua alimentação e comprou uma bicicleta, que virou uma paixão. Hoje, ele compete em provas de ciclismo e já chegou a pedalar mil quilômetros em uma delas.

Superando limites
A alagoana Elba Lúcia Lins Monteiro, de 47 anos, não pode pedalar, pois é cadeirante e tem síndrome de Down, mas nada a impediu de ganhar saúde com uma reeducação alimentar. A irmã Eliane, que cuida dela, fez alterações no cardápio, como colocar mais frutas no café da manhã e cortar o refrigerante.

Eliane não sabe ao certo, mas estima que Elba já tenha perdido cerca de 40 kg. Mais importante que isso, ela está com as taxas de colesterol e triglicérides sob controle, assim como a pressão arterial.

Fonte: G1

Veja Mais

Deixe um comentário