Consumidores buscam economizar e optam por livros escolares usados

Alagoas24horasNivaldo Omena, proprietário de alfarrábio no Centro de Maceió

Nivaldo Omena, proprietário de alfarrábio no Centro de Maceió

Com o ano letivo marcado para o início de março deste ano, vários consumidores já estão em busca de material escolar em Maceió. Com o prazo tardio colocado pelas escolas da rede pública, algumas pessoas aproveitam o período de calmaria para pesquisar preços e buscar livros usados.

Entre as alternativas, a Feira de Troca de Livros do Sesc Alagoas, no Poço, se torna uma opção ideal para quem busca livros ou pretende comercializar antigos volumes e assim economizar. Ela teve início na manhã desta segunda-feira (05) e segue até o dia 7 de janeiro, funcionando das 8h às 17h. Já em Arapiraca a feira inicia no dia 9 e segue até o dia 11 de janeiro.

De acordo com a bibliotecária, Aberiluce Monteiro, todos os livros seguem um valor padrão de comercialização: R$ 50 para o ensino fundamental, R$ 70 para o ensino médio e R$ 15 para os paradidáticos, sendo vetada a venda de livros do professor. “É uma boa oportunidade para adquirir livros e economizar. O valor colhido nessa feira será utilizado para compra de novos livros para a nossa biblioteca do Sesc”, avisa Aberiluce.

Os preços menores do que os ofertados nas livrarias e editoras atraíram a professora Abenita Cândido, mãe de dois filhos, um de 6 anos e outro de 8. “Sem dúvidas a parte econômica é uma atrativo. Se eu fosse comprar na livraria iria gastar aí aproximadamente R$ 2 mil”, avalia com espanto a professora.

Durante a feira, Abenita, que conseguiu achar um livro paradidático, lamentou ainda o fato de alguns livros estarem com as questões respondidas. “Como as crianças são pequenas, as atividades são feitas nos livros e aí fica difícil quando as questões foram respondidas nele”, diz.

Alfarrábios

Entre os alfarrábios, em Maceió a famosa Rua Pontes de Miranda, no Centro, reúne diversos em um mesmo lugar, todos com alternativas na compra de material escolar.

Para o comerciante e proprietário de um destes, Nivaldo Omena, infelizmente a venda vem caindo ano após ano. “Na realidade esperamos passar a feira do Sesc pra notar uma melhora nesse quadro, mas é sempre muito difícil vender”, diz.

Ainda segundo o comerciante, com a criação de módulos de ensino e o curto período de defasagem destes, as escolas acabam exigindo sempre novos livros todos os anos. “Então, hoje em dia não faz mais sentido pegar um livro de um ano atrás, pois é muito difícil vendê-lo. A cada ano os colégios mudam as listas e os anteriores ficam sem uso”, alerta.

Mesmo com a dificuldade, Nivaldo informa ainda que os livros mais vendidos são os paradidáticos. “Os romances são muito solicitados e assim vendo bastante”, resume.

Veja Mais

Deixe um comentário