Semana Nacional da Conciliação obtém 44,64% de acordos em Maceió

Caio LoureiroJuiz Odilon Marques destacou que o acordo é mais importante do que o valor homologado na conciliação.

Juiz Odilon Marques destacou que o acordo é mais importante do que o valor homologado na conciliação.

A Semana Nacional da Conciliação, ocorrida entre os dias 24 e 28 de novembro, concluiu suas atividades em Maceió com 317 acordos, representando 44,64% das 710 audiências realizadas no Fórum do Barro Duro. Com os acordos, foram solucionadas demandas cujos valores ultrapassaram R$ 3 milhões. Desse total, R$ 1,7 milhão envolveu o pagamento de pensões alimentícias.

Como explicou o magistrado Odilon Marques, coordenador da Semana em Alagoas, conciliar é a forma mais eficaz, barata e rápida de se fazer Justiça, levando resultados satisfatórios às partes com mais rapidez.

Odilon Marques destaca que o valor econômico homologado em acordos nem sempre é o fator mais relevante da conciliação. Ele conta que, em uma das audiências, um casal que chegou disposto a se divorciar, desistiu e reatou o relacionamento após o diálogo. “Não é o quantitativo que diz o valor da ação. Um acordo de R$ 200 pode ser mais importante do que um de um milhão”, observou.

As atividades foram realizadas em parceria com o Ministério Público e a Defensoria Pública, que disponibilizaram profissionais durante toda a Semana da Conciliação para auxílio e acompanhamento às mais de 1.400 pessoas que compareceram ao Fórum.

Os números, ressalta Odilon Marques, levam convicção a todos os que prestaram serviço no Estado de que a conciliação é o caminho do futuro.

“A conciliação tem uma premissa importante, pois não temos vencedor nem vencido, temos as partes que conciliaram, que buscaram solucionar seus problemas e que chegaram a um acordo satisfatório para os dois lados”, disse o magistrado.

Entre as audiências marcadas para a Semana, 204 foram remarcadas ou não realizadas por falta de comparecimento das partes envolvidas. O desembargador Klever Rêgo Loureiro é o coordenador geral da conciliação em Alagoas.

Fonte: Assessoria

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