Cultura negra é celebrada com festa em Maceió

AssessoriaCultura negra é celebrada com festa em Maceió

Cultura negra é celebrada com festa em Maceió

– Capiongo nanico? Supera essa tristeza que hoje tem samba no Mutange e as Negras da Costa de Quebrangulo vão brincar com o Bumba Meu Boi da Cambona.

Você consegue identificar a influência negra nessa brevíssima narrativa? Oito verbetes do total utilizado no apelo que inicia esse texto são exemplos do legado negro em Alagoas. A herança dos povos africanos está tão presente na formação da cultura alagoana que há muito é difícil encontrar alguém em terras caetés que possa negar a própria negritude.

O legado negro está na música, na religião, no modo de falar, na culinária, no artesanato, nas artes cênicas, enfim, por todas as partes e culmina no que poderíamos chamar de cultura afro-alagoana. E foi com uma mostra dessas tradições que a Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), prestou homenagem a cultura afro-brasileira em Alagoas, na véspera do Dia da Consciência Negra, celebrado nesse 20 de novembro.

Intitulada Saurê Palmares, a festa teve como cenário a Praça Palmares e todo entorno, no centro comercial de Maceió. Ao todo 11 atrações culturais ou tradicionais de matriz africana passaram pelos tablados montados no calçadão do comércio e pelo palco na Praça.

Durante toda a programação, não faltaram tambores ressoando a força dos afoxés e a vibração da diversidade. Os cantos celebraram a força e a resistência negra. A festa foi encerrada com show do paraibano Chico César, que foi acompanhado de um grande coral formado pelo público em canções como Mama África e A Primeira Vista.

Paralelo a programação nos palcos, a Praça Palmares também se transformou em passarela por onde desfilaram figurinos típicos das tradições expostos para comercialização.

A beleza característica dos cabelos cacheados e crespos teve espaço privilegiado para mostrar sua graça. Na oficina Cabelo e Identidade, dezenas de mulheres descobriram novas formas de cuidar, pentear e adornar a cabeleira. “É sempre uma experiência maravilhosa compartilhar as possibilidades de beleza dos nossos cabelos”, disse Tamires Melo, instrutora da oficina.

A criançada também se divertiu. Com tintas, cola e pincéis, participaram da oficina Mandala da Miscigenação, ministrada pelo artista visual Aquiles Escobar.

Fonte: Assessoria

Veja Mais

Deixe um comentário