Após a repercussão na Câmara de Vereadores de Maceió, o Shopping Parque Maceió divulgou comunicado à imprensa, por meio da sua assessoria, negando a ocorrência de um estupro, cuja vítima teria sido abordada em seu estacionamento.
Segundo a nota, o estabelecimento não recebeu nenhuma queixa ou registro em suas dependências de ocorrência de assalto. O shopping esclarece, ainda, que diferente do que foi informado pelo Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods) o sequestro seguido de estupro ocorrido no dia 8 de janeiro não ocorreu no estacionamento do centro de compras e lazer e sim na Avenida Amélia Rosa, no bairro de Jatiúca, conforme depoimento da vítima à delegada Fabiana Leão.
A vítima ainda teria sido levada a um terreno baldio no bairro de Cruz das Almas, onde foi vítima de abuso sexual, ainda segundo relato da mulher à Polícia Civil. O caso do estupro coletivo está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Mulher e nenhuma informação foi passada à imprensa sobre o andamento das investigações.
De acordo com a assessoria da Maternidade Escola Santa Mônica, para onde a mulher foi encaminhada, a vítima foi atendida pela equipe de psicólogos e assistentes sociais e foi orientada conforme o protocolo.
No entanto, a vítima teria se recusado a fazer a profilaxia (medidas que podem evitar possíveis doenças causadas pela violência sexual), a exemplo da hepatite B e C, Síflis e HIV.
Apesar da recusa, a paciente deixou agendada consulta no ambulatório de referência da maternidade para atendimento às vítimas de violência.