Ítalo Bruno Moraes Costa Cavalcante
O reeducando Ítalo Bruno Moraes Costa Cavalcante, citado em entrevista coletiva, na manhã desta quarta-feira, 22, como corresponsável por cerca de 40% de assaltos de veículos na região que compreende os bairro da Gruta e Tabuleiro, está em liberdade.
Logo após informações divulgadas durante a apresentação do trio, preso acusado de roubo de veículos de luxo, internautas do Alagoas24Horas entraram em contato para informar que o Ítalo não está preso há alguns meses. Os internautas tinham razão. No dia 24 de outubro de 2013, Ítalo teve a prisão preventiva revogada pelo juiz Carlos Henrique Pita Duarte, que alegou não ter motivos para mantê-lo recluso, após pouco mais de um ano de prisão.
Ítalo Bruno foi preso em setembro de 2012, suspeito de participação no roubo de um veículo do Tribunal de Justiça de Alagoas, ocorrido no dia 3 de setembro, no Conjunto José Tenório. Ele já vinha sendo investigado pela polícia por envolvimento em uma quadrilha especializada em roubo de veículos nos bairros compreendidos entre a Gruta e o Tabuleiro.
Á época a polícia descobriu que Ítalo recebia encomendas, por isso, seu alvo eram veículos novos. No momento da prisão, ele foi encontrado apenas com uma bala clava, mas a polícia assegurou que possuía indícios de que ele seria o líder dessa quadrilha. Ao ser apresentado à imprensa, Ítalo negou participação na quadrilha e ironizou sua prisão.
Primeira prisão
Em junho de 2011 ele foi preso por receptação e adulteração de sinal de veículo automotor, no bairro do Pinheiro. Na ocasião estava com um Polo que havia sido roubado da delegada Tereza Albuquerque, quando chegava à sua residência no bairro da Gruta de Lourdes.
Investigações continuam
De acordo com a polícia, se algum veículo fosse roubado na região – supostamente dominada por Ítalo – e os responsáveis não integrassem a quadrilha de Ítalo seu destino seria a morte.
A Polícia Civil disse através de sua assessoria que as investigações acerca da quadrilha especializada em assaltos serão intensificadas, no sentido de prender os demais envolvidos.
