Santa Mônica só receberá pacientes encaminhadas por outras unidades

Alagoas24horasReitora da Uncisal, Rozangela Wyszomirska

Reitora da Uncisal, Rozangela Wyszomirska

A direção da Maternidade Escola Santa Mônica anunciou, na manhã desta segunda-feira (17), a nova metologia de tanedimento na instituição por conta de uma reforma de adequação dos leitos da unidade de tratamento intensivo (UTI) e da unidade de cuidados intensivos (UCI).

A mudança, que se dará pelos próximos dois meses, foi anunciada durante coletiva de imprensa realizada no auditório da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). De acordo com a reitora da Uncisal, Rozangela Wyszomirska, o projeto de reforma das instalações existe há mais de dez anos e desde junho de 2013 o projeto vem sendo colocado em prática.

“A primeira etapa foi concluída ainda em dezembro de 2013. No dia 10 iniciamos a reforma propriamente dita da UTI e da UCI. Por isso toda parte que fica embaixo dessa área precisa, devido ao barulho e a possibilidade de corte de energia, do fechamento do pré-parto e da porta de entrada da maternidade”, alerta a reitora.

Com isso o atendimento realizado na unidade será encaminhado para outras instituições do município e do Estado. “Para isso as secretarias Estadual e Municipal de Saúde, por meio de programas como a Rede Cegonha, elaboraram uma nota técnica para que as gestantes em primeiro atendimento realize os atendimentos em sua própria cidade, antes de se deslocar para Maceió”.

Já para as gestantes de Maceió, quatro locais foram disponibilizados para receber as pacientes: Maternidade Nossa Senhora da Guia, no Poço; Maternidade Santo Antônio, no Bom Parto; Maternidade Nossa Senhora de Fátima, no Centro; Hospital do Açúcar, no Farol, e Casa Maternal Denilma Bulhões, no Benedito Bentes I.

A reforma tem o aval do Ministério Público Estadual (MPE) que acompanha a adaptação.

Para a diretora médica da Maternidade Escola Santa Mônica, Daniela Bulhões, mesmo com os reparos na infraestrutura a unidade vai continuar a receber encaminhamentos de casos de alto risco. “Nossa demanda vai dar conta dos casos de alto risco, mesmo com as adaptações que estão sendo feitas”, garante.

Unidade já teve atendimento suspenso

Ainda no início do mês, o atendimento na Maternidade Escola Santa Mônica teve o atendimento prejudicado por conta da ausência de médicos plantonistas no dia 8. A unidade permaneceu fechada por cerca de duas horas, o que levou a um tumulto na porta.

De acordo com a reitora da Uncisal, Rozangela Wyszomirka, um dos médicos plantonistas teria se ausentado por questões médicas e a decisão de fechamento partiu do Conselho Regional de Medicina (CRM), que alegou impossibilidade no atendimento.

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