Depois da renúncia do presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, o alagoano Walter Pitombo Laranjeiras, então presidente em exercício, assume em definitivo o cargo no Brasil.
Toroca, como é conhecido Walter Pitombo Laranjeiras, foi presidente da Federação Alagoana de Vôlei por mais de 30 anos e já ocupou também a função de vice-presidente da CBV. A carreira política de Toroca também é extensa. Considerado um dos mais fortes aliados do senador Renan Calheiros em Alagoas, ele contabiliza sete mandatos na Câmara Municipal de Maceió (o primeiro deles em 1966) e um de deputado estadual.
A renúncia de Ary Graça foi divulgada pela Confederação Brasileira de Vôlei no momento em que a entidade é alvo de denúncias de irregularidades em sua administração, que repercutem entre atletas da modalidade.
Reportagens da ESPN Brasil afirmaram que dirigentes ligados à entidade que controlam o vôlei no país teriam recebido comissões para intermediar as negociações de patrocínio entre a CBV e o Banco do Brasil. De acordo com a reportagem, a "S4G Gestão de Negócios" teria ganho R$ 10 milhões. A empresa pertence a Fábio André Azevedo, que foi dirigente da CBV e hoje atua na Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Na semana passada, outra denúncia levou Marcos Pina, então superintendente-geral da CBV, a pedir afastamento do cargo. Sua empresa, a SMP, teria um contrato para gerir toda a verba de patrocínio que a entidade recebe do banco estatal. Ao fim do contrato de cinco anos, receberia R$ 10 milhões.
Em um comunicado na sexta-feira, 14, Ary Graça afirmou que "durante a sua gestão, a CBV jamais pagou qualquer remuneração a título de intermediação ou comissionamento pelo contrato com o Banco do Brasil". De acordo com o texto distribuído à imprensa, "os valores que vêm sendo citados são inverídicos". O dirigente disse que sua renúncia não tem relação com as denúncias, porque a saída estava prevista desde dezembro passado.
Gazeta de Alagoas
Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca
Depois da renúncia do presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, o alagoano Walter Pitombo Laranjeiras, então presidente em exercício, assume em definitivo o cargo no Brasil.
Toroca, como é conhecido Walter Pitombo Laranjeiras, foi presidente da Federação Alagoana de Vôlei por mais de 30 anos e já ocupou também a função de vice-presidente da CBV. A carreira política de Toroca também é extensa. Ele contabiliza também sete mandatos na Câmara Municipal de Maceió (o primeiro deles em 1966) e um de deputado estadual.
Renúncia Ary Graça
A renúncia de Ary Graça foi divulgada pela Confederação Brasileira de Vôlei no momento em que a entidade é alvo de denúncias de irregularidades em sua administração, que repercutem entre atletas da modalidade.
Reportagens da ESPN Brasil afirmaram que dirigentes ligados à entidade que controlam o vôlei no país teriam recebido comissões para intermediar as negociações de patrocínio entre a CBV e o Banco do Brasil. De acordo com a reportagem, a "S4G Gestão de Negócios" teria ganho R$ 10 milhões. A empresa pertence a Fábio André Azevedo, que foi dirigente da CBV e hoje atua na Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Na semana passada, outra denúncia levou Marcos Pina, então superintendente-geral da CBV, a pedir afastamento do cargo. Sua empresa, a SMP, teria um contrato para gerir toda a verba de patrocínio que a entidade recebe do banco estatal. Ao fim do contrato de cinco anos, receberia R$ 10 milhões.
Em um comunicado na sexta-feira, 14, Ary Graça afirmou que "durante a sua gestão, a CBV jamais pagou qualquer remuneração a título de intermediação ou comissionamento pelo contrato com o Banco do Brasil". De acordo com o texto distribuído à imprensa, "os valores que vêm sendo citados são inverídicos". O dirigente disse que sua renúncia não tem relação com as denúncias, porque a saída estava prevista desde dezembro passado.