‘Delegado do Mensalão’ vem a Maceió discutir tráfico de armas e assalto a bancos

Alagoas 24 HorasParceria com agência americana vai rastrear armas apreendidas no Brasil

Parceria com agência americana vai rastrear armas apreendidas no Brasil

Para combater roubos e assaltos a agências dos Correios e bancos, a Polícia Federal escolheu a cidade de Maceió para sediar um encontro, que teve início na segunda-feira (17), realizado em um hotel no bairro de Cruz das Almas. Por lá, 30 chefes de todas as delegacias de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (Delepat) do Brasil estão presentes.

A escolha da cidade se deu pelos altos índices de violência registrados na capital e a incidência cada vez mais constante de roubos a bancos ocorridos no interior do estado. “Maceió é conhecida por apresentar altos índices de violência urbana e a Polícia Federal se sente responsável em dar a sua colaboração na tentativa de melhorar esses índices no Estado”, diz Flávio Zampronha, coordenador do Delepat.

Flávio foi um dos responsáveis por conduzir o inquérito que investigou entre 2005 e 2011 a existência do Mensalão. Para ele, a desarticulação da segurança pública acaba facilitando o trabalho das quadrilhas especializadas em roubos a bancos e Correios nas cidades do interior. A vulnerabilidade policial seria o principal motivo.

“Na verdade, o que queremos com esse encontro é discutir as investigações que foram realizadas, técnicas e inovações legislativas durante o processo. Queremos ainda trocar experiências e formar uma parceria maior entre as várias unidades espalhadas pelo país”, diz.

O encontro conta ainda com a participação de membros da agência americana ATF (Bureau of Alcohol Tobacco Firearms and Explosives). A agência cuida do tráfico internacional de armas de fogo. “Como o Brasil é destinatário de um grande volume de armas, então é importante a parceria com as agências norte-americanas. Estamos discutindo ainda a formalização de um acordo com a ATF para facilitar o rastreamento de armas apreendidas no Brasil”, diz o delegado.

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