Os candidatos às eleições deste ano que desenvolvem atividades como magistrados, secretários e ministros de Estado devem deixar as suas funções até o dia 5 de abril (sábado), ou seja, seis meses antes do pleito de outubro. Caso contrário, serão considerados inelegíveis, de acordo com a Lei Complementar nº 64/1990 (Lei de Inelegibilidades).
A expectativa é grande nessa sexta-feira, 4, quanto ao afastamento de gestores de suas pastas para concorrer ao pleito. Na estrutura municipal, foi confirmado o afastamento do secretário de Esporte e Lazer, Pedro Vilela, atual presidente do PSDB em Alagoas, que concorrerá a uma vaga na Câmara Federal.
Na estrutura estadual, as especulações são inúmeras. Entre os já confirmados então Alberto Sextafeira, Regis Cavalcante, Rogério Teófilo, Marco Fireman, Dário César e Luiz Otávio Gomes. No entanto, dois outros nomes podem se juntar aos classificados com ‘potencial eleitoral’, como avaliou Teotonio Vilela. São eles o atual secretário de Defesa Social, procurador Eduardo Tavares, e o superintendente do Procon, Rodrigo Cunha.
As especulações deveriam ter se encerrado com a publicação do Diário Oficial do Estado, no entanto, o DOE ainda não foi rodado, o que só deve ocorrer na tarde de hoje, segundo apurou a reportagem do Alagoas 24 horas.
Segundo analistas políticos, o retardo na publicação seria reflexo dos acordos palacianos que estão sendo formalizados na última hora.
