Presos acusados de contrabando, receptação e tráfico

Mitchel Torquato

Ascom PC/AL

Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar conseguiu desmantelar uma quadrilha que atuava na região de Arapiraca, no contrabando de cigarros, receptação de cargas e tráfico de drogas, entre outros crimes. O grupo é acusado também de adquirir veículos roubados.

O trabalho, que se prolongou durante todo o final de semana, foi coordenado pelos delegados Mário Jorge Barros e Eduardo Mero, e pelo tenente-coronel Túlio Roberto, e participação dos policiais da 4ª Delegacia Regional de Arapiraca e 3º Batalhão da Polícia Militar.

De acordo com o delegado regional, Mário Jorge Barros, dois homens foram presos em um estabelecimento comercial e foram identificados como Diogo dos Santos Silva, 29 anos, e Jonata Greic de Souza, 31. O dono do estabelecimento também faria parte da quadrilha e seu nome vem sendo mantido em sigilo.

As investigações indicam que Diogo seria receptador de mercadorias resultantes de cargas roubadas e contrabando, enquanto que Jonata seria autor de contrabando. Ambos foram autuados por contrabando, tráfico de drogas, receptação, associação ao tráfico e tráfico de drogas.

Com os acusados, foram apreendidos meio quilo de cocaína, crack, balança de precisão, R$ 1,5 mil, em espécie, dólares, e uma grande quantidade de caixas de cigarros contrabandeados do Paraguai.

Também foram encontrados com eles, veículos adquiridos através do esquema criminoso e grande quantidade de mercadorias como produtos de limpeza, bebidas e produtos de panificação, que estavam escondidos em uma residência, no bairro Verdes Campos.

A polícia acionou a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) para procedimentos de verificação dos produtos encontrados, visando certificar de que estes eram de fato produtos resultantes de roubo e contrabando.

O delegado acrescentou que as investigações prosseguem e mais pessoas podem ser presas. “O trabalho está começando agora. Estamos chegando a grupos de criminosos que estão contrabandeando, roubando, traficando, sequestrando, ou até mesmo matando, para roubar cargas”, acrescentou.

Mário Jorge Barros ressaltou ainda o apoio que vem recebendo do delegado-geral da Polícia Civil, Carlos Reis, do diretor de Polícia Judiciária da Área 2 (DPJA-2), Nilson Alcântara, e do Grupo de Combate as Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual.