Parentes questionam ‘visitas’ de PMs a baleado durante blitz da Lei Seca

A ocorrência que resultou em duas pessoas feridas, na noite do último sábado (12), durante uma blitz da Lei Seca, ainda repercute na mídia local. Pai e filho foram baleados por policiais que integravam a blitz durante perseguição a um motoqueiro que transitava de forma irregular na ciclovia da Avenida Dr. Antonio Gouveia, no bairro da Pajuçara.

Pai, José Valmir Rodrigues de Oliveira, de 45 anos, e o filho, um menor de 13 anos, integravam o grupo de uma igreja evangélica do bairro do Poço, que realizava atividades com a comunidade jovem. O grupo estava na faixa de areia quando policiais da blitz teriam efetuado disparos contra o motociclista, que conseguiu fugir.

Já o menor foi ferido na nádega e José Valmir foi atingido no antebraço, perfurando a costela, fígado e se alojando no abdome. A vítima foi submetida a procedimento cirúrgico e está em recuperação no Hospital Geral do Estado (HGE). A família afirma que mesmo após o erro crasso, policiais militares teriam visitado o paciente duas vezes para saber quais medidas seriam adotadas contra os militares.

O 2º Distrito Policial, que investigado o caso, solicitou o exame de balística para identificar a arma responsável pelos disparos. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã de hoje (17), o pastor da igreja à qual pertence José Valmir disse que a família se sente ‘intimidada e coagida’ com a visita dos policiais.

O pastor negou, ainda, a informação repassada à imprensa pela assessoria de comunicação da PM que afirmava que o motoqueiro teria atirado contra a guarnição após furar o bloqueio da blitz da lei seca nas imediações do antigo Beer CRB.

“Não houve nada disso. Não houve moto com placa encoberta por saco plástico. Os disparos partiram dos policiais que faziam a blitz e mesmo que o motociclista estivesse errado, não merecia ser alvejado”, defendeu o pastor.

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