Santa Mônica suspende atendimento; Leitos serão transferidos para HU

A Secretaria de Saúde, Uncisal e Maternidade Escola Santa Mônica, Ministério Público e Hospital Universitário discutem em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, dia 25, a transferência de todos os setores da assistência da maternidade escola, que está em reforma, para o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes. A transferência resultaria em curto prazo no fechamento da maternidade-escola, que interrompeu o atendimento após o curto-circuito na última semana. A Santa Mônica está localizada na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço, e é especializada no atendimento a gestantes de alto risco pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O planejamento prevê a transferência da UTI Neo e da Enfermaria Canguru em caráter imediato e a UTI materna no prazo de até uma semana, uma vez que o HU precisaria passar por adequações. Apesar das metas traçadas, a diretora da Santa Mônica, Rita Lessa, disse em entrevista ao Alagoas 24 horas que tudo está na fase de planejamento e negociação.

A transferência prevê, ainda, a ida das equipes de trabalho para o Hospital Universitário. A falta de pessoal é uma queixa antiga da unidade de saúde.

Em fevereiro desse ano, a Secretaria de Saúde anunciou que a Santa Mônica só iria receber as gestantes previamente triadas em maternidades de risco habitual. A normativa previa, assim, assegurar o atendimento das gestantes de alto risco mesmo com o início da segunda etapa das obras de reforma da maternidade.

Na última semana, no entanto, a situação se agravou com um curto-circuito que provocou a transferência – em caráter de urgência – de mães, bebês e grávidas para outras unidades de saúde. Com a suspensão no atendimento da Santa Mônica, o HU vem enfrentando problemas recorrentes de superlotação, situação agravado com o fechamento de leitos na maternidade escola.

Baixo Risco

Quanto ao atendimento às gestantes de baixo risco, em Maceió as Maternidades habilitadas são a Nossa Senhora da Guia, no bairro Poço; Denilma Bulhões, no bairro Benedito Bentes; Santo Antônio, na Cambona; Nossa Senhora de Fátima, no Jaraguá; e Hospital do Açúcar, no bairro Farol.

Já no interior, as gestantes de alto risco residentes nos municípios da II Macrorregião de Saúde devem ser atendidas no Hospital Regional de Arapiraca e no Hospital Clodolfo Rodrigues, em Santana do Ipanema. Em caso de risco habitual, o atendimento pode ser feito no Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo; nos Hospitais Municipais de Porto Calvo e de Viçosa; nas Santas Casas de União dos Palmares, São Miguel dos Campos e de Penedo; no Hospital Santa Rita, em Palmeira dos Índios; e no Hospital Antenor Serpa, em Delmiro Gouveia.

Syrlene Patriota, coordenadora da Rede Cegonha, ressalta que, as gestante do interior só poderão ser encaminhadas para Maceió após consulta prévia ao Complexo de Regulação (CORA). “O descumprimento a esta norma, que está estabelecida no artigo 7º da Portaria 277, acarretará em responsabilidade ética, administrativa e penal”, alertou.

Fonte: Com informações da Sesau

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