A entrega simbólica de 139 armas de fogo pela Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas (CGJ-AL) ao Exército Brasileiro ocorreu na manhã desta quinta-feira (15), no 59º Batalhão de Infantaria Motorizada, no Farol. O armamento utilizado em diversos crimes como assaltos e homicídios são resultados de processos julgados pela Justiça Alagoana e que agora serão destruídos.
Após serem entregues, as pistolas e espingardas serão encaminhadas para a cidade de Recife, em Pernambuco, onde serão incineradas. “São armas de fogo utilizadas nos mais diversos crimes e, para evitar que elas fiquem vulneráveis ao serem guardadas em um paiol, a melhor finalidade é destruí-las”, disse o 1º Tenente do Exército, Marco Antonio, chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados.
Esta é a primeira entrega de armas de fogo do ano. Em 2013 o Poder Judiciário chegou a encaminhar um total de 769 armas. Em 2014, a previsão é de repassar 1800. A parceria entre o Poder Judiciário e o Exército é destacada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), José Carlos Malta Marques. “É importante que se entenda que violência não se combate com violência e sim com políticas públicas. Este é um exemplo de união entre os poderes do Estado que envolve ainda um trabalho de paz e convencimento”, ressalta Malta Marques.
A união também é lembrada pelo 1º Tenente Marco Antonio. “A entrega de armas de fogo pela Justiça significa o entrosamento que temos com outros órgãos de todas as esferas de governo.
Mostramos para a sociedade que não estamos parados”, avalia.
Outro modelo de combate ao desarmamento tomado pelo Exército é a fiscalização de produtos explosivos. No último dia 7 de maio as Forças Armadas em parceria com as polícias Civil e Militar realizaram uma operação que culminou com a apreensão de 21 de toneladas do produto em todo o país.