Amamentação garante crescimento saudável do bebê
A Semana Mundial da Amamentação, comemorada de 1º a 7 de agosto, tem como objetivo ressaltar a importância do aleitamento materno. Em menção à data, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) iniciou, nesta segunda-feira (4), o Curso de Promoção e Incentivo à Amamentação em um Hospital Amigo da Criança. A capacitação acontece no auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), no Poço, e prossegue até quarta-feira (6).
De acordo com a gerente estadual da Saúde da Criança, Socorro Marques Luz, a amamentação contribui tanto na prevenção de doenças como na promoção do crescimento saudável do bebê. “Amamentar é uma das formas mais simples, inteligentes e com melhor relação custo-benefício de apoiar crianças mais saudáveis e famílias mais fortes", disse ela.
Com a finalidade de formar multiplicadores na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), o curso reuniu profissionais de hospitais com a meta de transformar a maternidade por meio da implementação dos Dez Passos para o Sucesso de Aleitamento Materno num Hospital Amigo da Criança. “Vamos dar a todas as crianças um começo de vida melhor com a amamentação", concluiu a gerente estadual.
Em União dos Palmares, o Hospital São Vicente de Paula é uma das sete unidades do Estado que estão credenciadas à IHAC. Segundo Marcos Antônio, profissional do hospital, a Iniciativa foi implantada em 2004 – o que gerou mudanças positivas. “A assistência à gestante acontece desde o pré-natal e a mãe já sai da maternidade com a primeira consulta com o pediatra agendada”, informou ele.
Ainda segundo Marcos Antônio, a gestante passa por orientação nutricional e assistência social e tira dúvidas sobre o aleitamento. Já a criança sai do hospital registrada e com todas as vacinas tomadas. “Ainda existe uma resistência ao acompanhante de forma integral”, frisou ele, passo importante a ser vencido que faz da gravidez um momento de cuidado não só com o bebê, mas com toda a família.
Dez passos – Para o sucesso do aleitamento materno, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas (Unicef) fizeram uma declaração conjunta com dez passos a seguir. De acordo com a coordenadora estadual da IHAC, Yana Melo, um dos itens se refere a não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite materno, a não ser que haja indicação médica ou de nutricionista.
“Até os seis meses de idade, o leite materno é exclusivo para o bebê; depois disso, a alimentação pode ser complementada até os dois anos ou mais”, alertou Yana Melo. Ela acrescentou ainda que as práticas hospitalares podem ajudar as práticas amigas da criança.
