Caso Maikai: audiência de instrução segue sem previsão para término

Railton Teixeira/Alagoas24horasRailton Teixeira/Alagoas24horas

Ainda não há previsão para o encerramento da audiência de instrução que se iniciou na manhã desta sexta-feira, 8, e que tem como objetivo arrolar testemunhas – de defesa e acusação – no caso que teve como vítima o empresário Guilherme Brandão, proprietário de uma casa de shows em Maceió.

Até o fim desta tarde, apenas oito pessoas tinha sido ouvidas pelo juiz Geraldo Amorim, Ministério Público Estado (MPE) e defesa de Marcelo Carnaúba, acusado no crime.

A previsão é que sejam ouvidas 18 testemunhas, sendo 13 de acusação e cinco de defesa. O tribunal não decidiu se a sessão será suspensa ou se continuará até a oitiva de Marcelo Carnaúba, último interrogatório e mais aguardado.

Testemunhas

Entre as testemunhas, o contabilista da empresa e o responsável pela manutenção do gerador de energia do estabelecimento. O funcionário, que terá a identidade preservada, destacou que o empresário Guilherme Brandão era bom patrão e que não via motivos para a sua morte. Já o gerente do estabelecimento foi classificado como pessoa silenciosa, que não mantinha diálogo com os empregados.

“No dia do assassinato do doutor Guilherme eu estava de folga. O doutor Marcelo havia ligado para mim na segunda-feira à noite dispensando os meus serviços na terça e quarta, sob a alegação que eu iria trabalhar a noite em outra casa de show”, falou o funcionário em depoimento. Ele disse que não tinha conhecimento do local onde a arma do crime foi encontrada, já que não estava trabalhando.

Já o contabilista, que também não será identificado, manteve o mesmo depoimento prestado na delegacia de Polícia Civil, de que não encontrou nenhuma irregularidade nas contas da empresa. Segundo ele, o único questionamento se referia à comprovantes repetidos, mas que não havia encontrado qualquer indício de desvio de recursos.

Relembre o caso

O empresário Guilherme Brandão foi assassinado no dia 26 de fevereiro de 2014 dentro do próprio estabelecimento comercial localizado no bairro do Stella Mares, em Maceió. No primeiro momento foi apresentado como caso de latrocínio, onde o crime supostamente teria sido praticado por dois acusado, cujo retrato falado foi apresentado a população.

Dias depois a polícia prende o gerente do estabelecimento comercial, Marcelo Carnaúba, sobre a acusação de ser o autor do crime. Segundo a polícia, o acusado teria desviado dinheiro da empresa e que a pratica teria sido descoberta pela vítima.

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