Delegado diz que nenhum hipótese será descartada sobre morte de médico
O delegado Jobson Cabral, que foi um dos primeiros a chegar à residência onde o médico Eduardo Melo foi encontrado morto na manhã de hoje (22), disse que a vítima era usuária de cocaína e que nenhuma hipótese será descartada durante as investigações, embora a primeira tese seja de suicídio, uma vez que o médico foi encontrado com um lençol no pescoço, ajoelhado no box do banheiro.
Na residência, a vítima estava na companhia de um assessor, identificado como Luciano e – supostamente – se dirigiu até lá após sofrer uma crise de abstinência. Em entrevista à imprensa, Luciano contou que ele o médico foram dormir normalmente na noite de ontem (21) e na manhã desta sexta teria estranhando o silêncio no quarto do médico. Ao chegar ao local, encontrou resistência e ao forçar a porta do banheiro viu o médico sem vida.
O delegado Jobson Cabral, no entanto, disse que determinou o registro de toda a cena do crime e informou que irá aguardar o laudo pericial para descartar ou confirmar a causa da morte.
Luciano contou, ainda, que é ex-dependente químico e que tentava ajudar o médico a deixar o vício. A esposa da vítima esteve no local, mas não quis falar com a imprensa. Ainda de acordo com Luciano, o médico gastava mais de R$ 5 mil mensais para manter o vício.
Crédito: Sandro Quintella/Arquivo
Crédito: Sandro Quintella
