IMA orienta tráfego de embarcações e banhistas em Paripueira

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A fiscalização do tráfego e fundeio de embarcações nas piscinas naturais de Paripueira, assim como a orientação aos banhistas para não destruir os ambientes recifais, foi realizado pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), durante sábado e domingo de carnaval (09 e 10). Com apoio de organizações, governamentais e não governamentais, as atividades foram realizadas com o objetivo de conservar áreas protegidas.

As ações fazem parte do programa Conduta Consciente em Ambientes Recifais e são realizadas para fazer cumprir o que determina a resolução nº 04/96, do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram). Ela possui o objetivo de promover a preservação do peixe-boi marinho, dos bancos de corais e algas, entre outros. Além disso, determina um corredor de navegação que tem início na praia de Sauaçuhy, em Maceió, e segue até a foz do rio Santo Antônio, na Barra de Santo Antônio.

Durante os dois dias, foram verificados os locais de fundeio e a rota de tráfego das embarcações. Nas piscinas naturais, banhistas foram abordados e orientados para não pisar nos recifes, não levar conchas e corais, não alimentar os peixes, entre outros. No local, há o Parque Municipal Marinho de Paripueira e a Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais.

“O IMA faz o trabalho educativo com os banhistas e junto aos pilotos das embarcações, com base na resolução do Cepram, mas há um conjunto de organizações que atuam por causa do compromisso firmado para manutenção das áreas protegidas”, disse Ricardo César, diretor-técnico do IMA. Ele explicou ainda que o trabalho conta com o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA); Batalhão de Trânsito – por conta do tráfego de veículos na areia da praia; Ministério Público; Capitânia dos Portos e Organizações Não Governamentais (ONGs).

A equipe ainda vistoriou a instalação de equipamentos como banheiros químicos, palco, e outros, utilizados para realização de apresentações. “Observamos o local de colocação dos equipamentos para evitar a destruição do berma de praia, como a salsa e outros espécimes. Nós também acompanhamos a limpeza e retirada do lixo da praia, para que principalmente os plásticos não se espalhassem na praia”, explicou Ricardo César.

Fonte: IMA

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