A atual direção do Senado Federal está promovendo uma severa redução de custos na instituição. A economia é consequência da extinção de mais de 500 cargos, fusões ou incorporações de órgãos, a não renovação de contratos e a eliminação de alguns privilégios, entre eles o serviço médico hospitalar gratuito coexistindo com plano de saúde adequado.
A busca pela austeridade, com a revogação de desperdícios e privilégios irá atender a sociedade, que anseia por um parlamento mais enxuto, eficiente e transparente. Este trabalho é um aprofundamento do muito que havia sido implementado pelo Presidente José Sarney.
Um segundo conjunto de medidas ampliou a economia de R$ 262 milhões para cerca de R$ 300 milhões. Na gráfica, haverá um corte de 10% no contrato de mão de obra. Outro corte atingirá 50% na tiragem das publicações do Conselho Editorial. Os gabinetes que recebiam 20 exemplares gratuitos de cada título terá, doravante, apenas um exemplar. A economia será de R$ 4,6 milhões.
No Prodasen haverá redução de 10% no contrato da Central de Atendimento e também de 10% no contrato de apoio administrativo. A economia será de R$ 1,4 milhão. Na Segurança haverá uma redução de 32% nos contratos de mão de obra terceirizada. A economia é de R$ 13,3 milhões.
No Interlegis está suspensa a distribuição de kits de informática às Câmaras Municipais. Também está cancelada a aquisição de equipamentos para armazenamento de dados. A economia será de R$ 7 milhões.
Os novos tempos recomendam moderação e economia. Mais do que poupar recursos públicos estamos conferindo qualidade aos gastos para tornar o Senado mais eficiente e mais racional. A economia de recursos vai prosseguir. Vamos, sim, fazer mais com menos!
(*) É presidente do Congresso Nacional