Adutora do Agreste
A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) realizou nesta terça-feira (9) uma operação de fiscalização ao longo da adutora do Agreste para combater irregularidades e controlar a execução dos serviços de manutenção de adutoras, subadutoras, redes de distribuição, ramais e ligações domiciliares de água no âmbito da Unidade de Negócio Agreste.
Foram detectados vazamentos na adutora, violação de caixas de descargas e de ventosas, na maioria dos casos com desvio de água para irrigar plantações e até mesmo pastagens. Num imóvel situado no Distrito Industrial de Arapiraca, havia uma bomba instalada dentro da caixa de descarga da adutora puxando água para abastecer, por meio de uma mangueira, uma caixa de água de 500 litros. A bomba foi retirada e os responsáveis autuados e advertidos.
No sítio Candará, em Feira Grande, havia sinais de violação da ventosa, enquanto que no sítio Gruta Funda, em Campo Grande, a ventosa apresentava vazamento. A água formava, a poucos metros, um açude onde uma bomba de grande potência puxava o líquido para plantações de batata.
Em outra propriedade dessa mesma localidade (Gruta Funda), a água do vazamento da ventosa estava sendo utilizada para irrigar pastagem. Nas proximidade, havia aspersores irrigando plantações de amendoim, feijão e milho com água retirada de um açude. O detalhe é que no local não havia nenhuma fonte de superfície nem subterrânea, a não ser a água proveniente do vazamento da adutora.
Casos semelhantes também foram detectados no trecho entre Campo Grande e São Brás. Os vazamentos que não puderam ser retirados durante a operação desta terça-feira serão objeto de uma ação de manutenção, ainda nesta semana. Para isso, vai haver paralisação do sistema coletivo.
A ação, que começou em Arapiraca e se estendeu até São Brás, contou com a participação das Unidades de Negócio Agreste, Serrana e Bacia Leiteira , bem como das Assessorias Jurídica e de Comunicação, da CAB Águas do Agreste, do escritório jurídico que presta serviços à Casal, da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Alagoas (Crea-AL).
