Suspeito do atentado de Boston diz que não há mais explosivos

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O jovem acusado junto com seu irmão de cometer o atentado na Maratona de Boston, no estado de Massachusetts (EUA), na semana passada, disse aos investigadores que não há mais explosivos, segundo a emissora de TV "CBS". O universitário de origem chechena Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, permanece hospitalizado sob vigilância armada, com graves ferimentos e impossibilitado de falar. Os investigadores estão tentando apurar, entre outras coisas, se os dois irmãos agiram sozinhos. O prefeito e o chefe de polícia de Boston dizem acreditar que sim.
Segundo a imprensa local, ele está consciente e respondendo por escrito a perguntas, mas a polícia de Boston não confirmou isso. Apesar de Dzhokhar negar haver mais explosivos, o comissário de policia Ed Davies disse à "CNN" que os investigadores descobriram pelo menos quatro bombas não detonadas, uma delas semelhante aos dois dispositivos montados em panelas de pressão que explodiram na linha de chegada da Maratona de Boston, matando três pessoas e ferindo mais de 170.

No carro que as autoridades dizem ter sido roubado pelos irmãos, encontraram uma outra bomba de fabricação caseira. A polícia recolheu no local do tiroteio mais de 250 cartuchos. O chão estava “cheio de engenhos explosivos improvisados não detonados”, recordou Davis, sublinhando que localizar todas as armas que estariam na posse de Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev é “parte significativa da investigação”.

O irmão mais velho, Tamerlan, que já tinha sido interrogado pelo FBI em 2011, morreu na sequência dos ferimentos sofridos no tiroteio com a polícia. Se Dzhokar sobreviver e for condenado em tribunal, pode vir a ser enfrentar a pena de morte. Isto porque, apesar de o estado de Massachusetts ter abolido a pena capital, existe uma lei federal que prevê exceções para casos de terrorismo ou utilização de armas de destruição em massa.

Fonte: CBS

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