Fotógrafa é vítima de estupro coletivo na Índia

Jovem de 23 anos foi atacada por cinco homens; ela foi internada.

Rafiq Maqbool/APPoliciais inspecionam área onde mulher foi vítima de estupro coletivo perto de Mumbai

Policiais inspecionam área onde mulher foi vítima de estupro coletivo perto de Mumbai

Uma fotojornalista foi estuprada na cidade indiana de Mumbai, disse a polícia nesta sexta-feira (23), em um caso que despertou comparações com um ataque semelhante em Nova Délhi, em dezembro, que levou a protestos em todo o país e a uma revisão das leis contra o estupro no país.

O ataque ocorrido na quinta-feira à noite provocou protestos e um clamor nas redes sociais, com muitos usuários chocados que tenha acontecido em Mumbai, amplamente considerada como a cidade mais segura da Índia para as mulheres.

Um homem foi preso nesta sexta-feira e 20 equipes policiais estavam perseguindo quatro homens que foram identificados, disse o comissário de polícia de Mumbai, Satyapal Singh.

"A polícia de Mumbai fará o seu melhor para coletar todas as evidências, provas cabais, evidências científicas, para que um caso à prova de falhas seja levado ao tribunal, e que eles recebam pena máxima", disse Singh. "Também vamos solicitar ao governo que este caso seja levado a uma corte rápida."

No Senado, parlamentares da oposição acusaram o governo de não fazer o suficiente para proteger as mulheres, apesar das duras leis de combate ao crimes sexuais promulgadas neste ano.

A vítima, de 23 anos, foi internada em um hospital no sul de Mumbai, onde estava em condição estável, disse um funcionário do hospital à Reuters por email.

O ataque ocorreu pouco antes do pôr do sol em uma fábrica têxtil abandonada em Lower Parel, um antigo distrito industrial que é hoje um dos bairros que mais crescem na cidade, com apartamentos de luxo, shoppings e bares.

A mulher estava na fábrica trabalhando em uma reportagem com um colega. Os dois foram separados pelos agressores e o colega da fotojornalista foi amarrado com um cinto enquanto ela era agredida, disse Singh. Segundo a agência France Presse, cinco homens estupraram a fotojornalista.

A segurança das mulheres na Índia tem sido o centro das atenções este ano, após o brutal estupro coletivo em dezembro de uma estudante de 23 anos dentro de um ônibus, em Nova Délhi, o que levou milhares de indianos a ir às ruas em protesto. A mulher morreu duas semanas depois, em consequência dos ferimentos, em um hospital de Cingapura.

Após o clamor público sobre o ataque em Délhi, a Índia introduziu em março leis mais duras contra estupro, que incluem a pena de morte para os reincidentes e para aqueles cujas vítimas forem deixadas em um "estado vegetativo".

Fonte: France Presse

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