‘Nunca tive carinho de ninguém na vida’, diz homem que matou a mãe

Reprodução/TV PajuçaraRotilli e a mãe, Álvia, em uma praia de Maceió

Rotilli e a mãe, Álvia, em uma praia de Maceió

O professor universitário Fábio Rotilli, 33, que se entregou após matar a mãe propositalmente atropelada, demonstrou completa falta de empatia com o outro ser humano durante sua entrevista à TV Pajuçara, ainda na noite de ontem, no posto da PRF, na parte alta da cidade. Rotilli, que é professor de filosofia, afirma que matou a mãe, Alda Marina Antea, 62, porque esta pretendia interná-lo e se ‘apoderar’ do seu salário de R$ 5 mil como professor.

Com aparente tranquilidade, Rotilli disse que estranhou a permanência da mãe e que ela estaria macomunada com psiquiatras para interná-lo à força. A sua doença se manifesta em vários momentos, com a tranquilidade em que narra os fatos e no momento em que descreve a mãe, como um ser que tentava amarrá-lo e subjudá-lo. “Ela queria mostrar o poder dela, me fazia arrumar tudo, queria mostrar o poder dela”.

O professor, que lecionava no campus da Ufal em Arapiraca, diz que ainda tentou matar a mãe estrangulada e posteriormente a jogou fora do carro e passou o carro várias vezes sobre o corpo. “Ela olhava do chão para mim como se dissesse você ganhou”. E complementa, “nunca tive carinho por parte de ninguém na minha vida”.

Álvia Moreira Antea estava em Alagoas para visitar o filho. Uma segunda mulher, que não teve a identidade divulgada, estava no carro e teria entrado em choque após o crime. O professor Fábio Rotilli deverá ficar à disposição da justiça até o julgamento.

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