Slum promove operação de limpeza no Canal do Trapiche

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“Tô sentado na beira, na beira do rio, esperando a sujeira passar”. A letra da música cantada pelos pernambucanos da banda Eddie ecoava do carro de som ambulante que passava próximo ao Canal do Trapiche, na manhã desta segunda-feira (21). Coincidentemente, a trilha sonora sintomática ilustrava o momento em que um trator a serviço da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) iniciava uma operação de limpeza num dos mais complexos canais da cidade.

Recentemente, a população que habita em residências construídas ao longo de suas margens vem atribuindo ao canal o aumento na incidência dos mosquitos que zunem pela região. “Na verdade, nesta época, com a parada das chuvas, há uma natural incidência maior de mosquitos. Mas, não obstante a isso, já iniciamos a limpeza na semana passada”, explica Gustavo Novaes, superintendente da Slum.

O Canal do Trapiche foi o primeiro – em fevereiro – a receber uma operação de limpeza na atual gestão do Prefeito Rui Palmeira. Agora, ele voltou a ser alvo dos serviços na programação rotineira de manutenção da limpeza de canais realizada pela Slum.

Dessa vez, a estratégia visa atuar em duas frentes. Uma equipe iniciou a operação na parte final do canal em direção ao início. Outra irá percorrer o sentido inverso. “É um canal que tem uma complexidade devido à largura e com muitos trechos invadidos. Devido a isso, o trabalho deve durar entre 15 e 20 dias”, estima o gestor, que reconhece: “Dada às condições dos canais, o que temos hoje em termos de contrato e de equipamentos previstos não atende a eficácia que imaginamos. Além de diversas áreas invadidas, há a condição de a população depositar lixo no canal”, lamenta o superintendente.

Por isso, a Slum planeja mudar a metodologia nas operações de limpeza de canais. A superintendência iniciou o processo de contratação de novos equipamentos e novas tecnologias para tornar os serviços mais eficazes. “Estamos tentando a contratação desde o início do ano, estamos passando por questionamentos jurídicos, mas acho que estamos tentando vencer isso para, enfim, poder disponibilizar esse serviço”, garante Gustavo Novaes.

Fonte: Fernando Coelho/ Ascom Slum

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