Julgamento do assassinato de funcionária pública foi adiado

O julgamento de Alexsandro da Silva Ferreira, acusado de assassinar a funcionária pública Cleria Lilian Vilas Boas, a Kelly, em março deste ano, foi adiado para segunda-feira, 09 de dezembro.
Segundo informações da 3ª Vara de União dos Palmares, o advogado de defesa do réu após o intervalo para o almoço se recusou a voltar ao julgamento alegando que havia flagrado os integrantes do júri popular conversando sobre o julgamento.

"Como o advogado de defesa se negou a participar do julgamento e não existe na Lei nada que o obrigue eu apliquei uma multa de dez salários mínimos e remarquei novo julgamento para o dia 09 de dezembro", informou o juiz da 3ª Vara, Antonio Rafael Wanderley Casado.

As informações da 3ª Vara de União dos Palmares dão conta que por volta das 13h15 foi decretado o recesso para o almoço e no momento em que um dos jurados pediu para ser levado ao banheiro o advogado de defesa teria entrado no refeitório onde os demais jurados estavam e os flagrou comendando sobre a comida oferecida pela Justiça.

No entanto, no retorno da sessão, o advogado alegou que não poderia continuar com a defesa por ter ouvido os sete jurados falando sobre o julgamento. Por conta disto, o júri popular foi adiado.

Relembre o caso

A vítima, conhecida como Kelly, foi morta por estrangulamento na noite de março de 2013. Segundo informações de testemunhas à Polícia Civil, a mulher, de 35 anos, passou o dia bebendo com Alexsandro e alguns amigos em um bar de União dos Palmares.

O acusado havia deixado o bar algum tempo depois e no meio do caminho encontrou o grupo de amigos e foi chamado para levar Kelly em casa, já que, ela apresentava sinais de embriaguez.

Em depoimento, Alexsandro, também chamado de Sandro ou Alex, teria contado ao delegado Valdecks Pereira que ao chegar à residência da mulher a tia de Kelly teria oferecido bebidas e a vítima havia recusado por se dizer cansada.

Ela teria tomado banho e ido dormir. "Ela ficou vestida apenas de camisola com a porta aberta e me chamando para o quarto dela, o que somente fiz após a tia dela ter ido dormir. Deitei junto à cama de Kelly em um colchão. Ao acordar por volta das 3 horas, ela estava morta. Abri a porta e fugi", contou Alexsandro à polícia.

Após o caso, Alexandro foi detido em 09 de abril na casa de amigos na Fazenda Pindoba na zona rural de União dos Palmares. A morte de Kelly gerou grande repercussão na cidade, especialmente pelo fato do corpo ter demorado para ser liberado para sepultamento.

Fonte: Tribuna União

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