Servidores da saúde realizam ato unificado de paralisação

Alagoas24horasServidores da saúde realizam série de protestos em maceió nessa sexta, 29

Servidores da saúde realizam série de protestos em maceió nessa sexta, 29

Os servidores da saúde de Alagoas realizam um dia de mobilização em defesa da categoria, com indicativo de greve. As reivindicações vão desde as gratificações até denúncias de perseguição e realização de concurso público para atender a demanda do serviço oferecido à população.

A manhã desta sexta-feira, 29, foi de paralisação dos serviços do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de algumas unidades ligada à Universidade Estadual de Ciências de Alagoas (Uncisal) e do Hospital Geral do Estado (HGE).

A categoria alega que não há diálogo com os gestores da pasta e que os fatos que vêm ocorrendo na saúde em Alagoas vem desmotivando os servidores. Muitos chegaram a afirmar ao Alagoas24horas que a sobrecarga de trabalho tem provocado sérios problemas de saúde.

Paralisação Samu

Na porta da central de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), os servidores realizam uma mobilização em defesa dos profissionais e contra uma suposta perseguição oriunda da administração do órgão.

A principal reivindicação, além do corte da gratificação, é uma possível perseguição sofrida pelos servidores ligados ao sindicato. Segundo Sandro Montenegro, dirigente do sindicato da categoria, a direção vem afastando aqueles que tentam organizar os servidores.

Ainda segundo ele, um servidor que dirigiu a greve passada da categoria foi afastado e sem nenhuma justificativa. “O servidor é dirigente e por meio de uma perserguição interna foi afastado administrativamente, suspenso das atividades, demitido e sem direito à aposentadoria, como assim, só porque ele dirigiu a greve? Exigimos uma explicação.”, disparou o sindicalista.

A diretoria do Samu, segundo a assessoria de comunicação do órgão, não está autorizada a falar com a imprensa. “Mas desconhecemos esses casos de perseguição”, enfatizou a assessoria.

Mobilização Uncisal

Os cerca de três mil servidores ligados à Universidade Estadual de Ciências de Alagoas (Uncisal) cruzaram os braços, ainda provisoriamente.

São ligados à Uncisal o Hospital Escola Santa Mônica, Hospital Escola Portugal Ramalho, Hospital Hélvio Auto, o Serviço de Verificação de Óbitos, o laboratório CPML e a escola de enfermagem Valéria Hora.

Os servidores alegam que os gestores da pasta descriminam os profissionais e a incorporação da Gratificação pro Produtividade Fiscal é desigual entre os profissionais.

Segundo Valdirez de Oliveira, servidora da Santa Mônica, a incorporação para o profissional médico é de 47% já para os demais não chega a 12%. “A própria secretaria é que faz essa discriminação”, destacou.

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