Sesau sensibiliza órgãos sobre forma Rede Interagencial
Com o objetivo de sensibilizar as instituições responsáveis pela produção de informação em saúde, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou, nesta quinta-feira (5), o Seminário para Implantação da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa), sancionada pelo governador Teotonio Vilela Filho, conforme publicação no Diário Oficial do Estado da última terça-feira (3). O evento aconteceu no auditório do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió.
Para produzir subsídios voltados às políticas públicas de saúde, a Ripsa, que existe no Brasil desde 1996, visa promover, com a sua consolidação em Alagoas, a disponibilidade adequada e oportuna de dados básicos, indicadores e análises sobre as condições de saúde e suas tendências. Com isso, a Sesau pretende aperfeiçoar a capacidade de formulação, gestão e avaliação de políticas e ações públicas pertinentes.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, a integração dos órgãos estaduais é essencial para o funcionamento da Ripsa. “Temos que agregar esforços para construir uma rede com informações de qualidade, contribuindo para a melhoria da gestão do Estado, ao modificar a situação não apenas da saúde, mas, também, das demais áreas envolvidas, beneficiando o alagoano, com a melhoria da qualidade de vida”, ressaltou Villas Bôas.
Ainda durante o seminário, o Estado de Alagoas foi parabenizado pelo avanço na consolidação da Ripsa. Tanto Haroldo Lopes, coordenador de disseminação de informações em saúde do Departamento de Informática do SUS, quanto Maurício Pereira, professor da UnB e membro emérito da Ripsa Nacional, mencionaram que o Estado foi ágil no processo de publicação do decreto e sensibilização dos órgãos e profissionais envolvidos.
Esse avanço é justificado pelo histórico de implantação da Ripsa no país, que iniciou em 1996, numa parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde (MS). Posteriormente descentralizaram a rede para cinco estados (Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Minas Gerais) e, no segundo ciclo de descentralização, Alagoas se candidatou juntamente com o Estado de Goiás e Ceará.
Segundo Herbert Charles e Márcia Pinto, da Diretoria de Análise da Situação de Saúde da Sesau, o próximo passo será a Oficina de Trabalho Interagencial, para capacitar os membros da Ripsa para as atividades a serem desenvolvidas no Comitê Gestor de Indicadores, onde serão definidas as especificidades dos indicadores. Ainda participaram do evento a superintendente de Vigilância em Saúde, Sandra Canuto; a representante da Opas, Christiane Matos; e o professor Edivânio Duarte, da Ufal.
