Santos alega ‘mau negócio’ por não comprar direitos de Ganso

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‘Mau negócio’. É esta a justificativa dada pelo presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, na carta que enviou a Paulo Henrique Ganso explicando as razões pelas quais o clube decidiu não cobrir a oferta do DIS e abrir mão da compra dos 10% dos direitos econômicos do meia que pertencem ao próprio jogador. É o que revela a coluna Painel FC na edição desta terça-feira da "Folha de S. Paulo".

O periódico diz que o mandatário alvinegro alegou que perderia dinheiro se fizesse a trasação, pois entende que ao fim do contrato atualmente em curso com o atleta, em 2015, todo o percentual dos direitos não terá mais valor e, como o clube pretende mantê-lo até esta data, fazer a aquisição agora não faria sentido.

Braço esportivo do Grupo Sonda, o DIS pagará R$ 5 milhões pelos 10% e passará a ser o detentor majoritário dos direitos de Ganso, já que passará a somar 55%. Os outros 45% pertencem ao Santos. Em entrvista recente à rádio Estadão ESPN, Luis Alvaro garantiu que mesmo com esta nova divisão o clube é que dá a última palavra em caso de negociação.

Ainda na mesma carta enviada a Ganso, o presidente santista, sempre segundo a "Folha", diz estranhar o valor pago pelo DIS pelos 10% agora. Argumenta que em 2009 o mesmo desembolsou 178 mil euros (na cotação de hoje, R$ 433,7 mil) para adquirir 25% que pertenciam ao clube e chama a valorização de 3.000% de "disparate".

O periódico ouviu o que chama de "interlocutores de Ganso" e diz que os mesmos afirmaram ter ouvido do meia, em férias, que ele não compartilha da opinião de que haja um disparate entre os valores e que acredita, sim, que houve falta de habilidade do clube em 2009 para negociar a parte que tinha, o que ele soube fazer agora. Luis Alvaro dará uma coletiva sobre o assunto ainda na manhã desta terça.

Fonte: espn

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