Você sabe de onde vem a coceira? Qual parte do seu corpo mais coça? A equipe do Bem Estar foi às ruas fazer essa pergunta e apareceram todos os tipos de resposta. Dependendo da região do corpo, a coceira tem uma origem diferente. A maioria desses problemas pode ser resolvida dentro de casa com mudanças simples na roupa, nos acessórios e no ambiente.
Outro problema que incomoda as pessoas é a vontade incessante de se coçar. Esse hábito pode tornar-se um ciclo vicioso porque, quando há contato com algo que causa alergia, o terminal de coceira libera a histamina, um vasodilatador que está espalhado pela pele dentro de pequenas células chamadas mastócitos. Quanto mais o corpo é friccionado, mais é liberada essa substância e a pessoa sente mais vontade de se coçar.
Além dos centros de coceira, o organismo tem os de calor e frescor. Os receptores de calor desencadeiam lacrimejamento, suor, coriza e queimação. Também entram em ação quando são ingeridos alimentos contendo capsaicina, substância da pimenta vermelha. Já os de frescor não apresentam reações específicas e estão relacionados a alimentos mentolados, como a hortelã.
É importante identificar o local da sua coceira para identificar o problema. Veja abaixo o que a coceira em diferentes partes do corpo pode significar.
Coceira na cabeça
A dermatite seborreica, também conhecida como caspa, é uma inflamação que surge com o excesso de oleosidade no couro cabeludo e costuma aumentar em situações de estresse e no frio. O problema pode causar coceira, mas não é sempre que acontece. É importante saber se há algum sinal associado, como a descamação do couro cabeludo, resultado de um tratamento químico ou até piolho.
A pessoa com caspa deve lavar o cabelo diariamente com shampoo anticaspa seguido de condicionador. O produto tem ação anti-inflamatória local e age diretamente no couro cabeludo, retirando a oleosidade.
Coceira na orelha
A dermatite seborreica da orelha é equivalente à caspa do couro cabeludo, também pode piorar em situações de inverno e estresse e pode estar dentro ou atrás da orelha. É mais comum depois da puberdade, por causa da profusão dos hormônios que afetam as glândulas sebáceas, que produzem a oleosidade da pele.
Coceira no pé
Quando há coceira no pé, é importante saber se tem alguma marquinha, como bolinhas de água, descamação ou marcas brancas. O problema geralmente é um tipo de micose facilmente tratável e pode ser evitado. Cuidado para não confundir com a doença chamada “gota”, que é o aumento de ácido úrico. A diferença é que a micose coça e a gota dói.
Uma dica importante para evitar a micose é secar muito bem os pés após o banho, pois o calor e a umidade facilitam a proliferação do fungo e provocam a coceira. Também não é recomendado andar descalço em banheiros e vestiários, que são locais quentes e úmidos. Na hora de escolher os sapatos, evite os fechados e apertados e não esqueça das meias, que podem ajudar a absorver o suor dos pés e evitar o surgimento do fungo.
Coceira psicológica
É um problema muito comum. A urticária, por exemplo está relacionada com o lado emocional e, por ser um problema sério, exige do médico muito bom senso para poder avaliar a questão.
A urticária é um tipo de coceira mais raro e normalmente aparece com vermelhidão na região da pele. É também uma coceira muito rápida, dura de 2 a 3 horas e depois desaparece temporariamente, até que a placa vermelha ande pelo corpo, até outro lugar.
Coceira nas juntas
A atopia é uma doença que costuma aparecer em crianças. Elas se coçam na cama, dormindo por causa da pele muito seca e de um conjunto de sintomas. A associação da dermatite atópica com rinite e asma é muito comum nesse tipo de coceira. É importante lembrar de manter as unhas do bebê bem curtas para diminuir o risco de arranhões.
Coceira nos olhos
Como é uma região sensível do corpo, deve-se evitar coçar. Se o incômodo for muito grande, é indispensável que as mãos estejam limpas na hora de tocar os olhos.
A coceira pode ser conjuntivite ou blefarite. Para identificar, basta observar os olhos e ver se há vermelhidão ou descamação. No caso de vermelhidão, pode ser o início de uma conjuntivite e é preciso tomar cuidado para não coçar o outro olho e espalhar a doença. Se a coceira tem uma espécie de casquinha branca, pode ser a blefarite, que é a “caspa dos olhos”, um outro tipo de dermatite seborreica que também provoca coceira.
No caso de conjuntivite, compressas de água fria podem ajudar porque diminuem a circulação de sangue no local, combatendo a inflamação. Mulheres com coceira nos olhos devem evitar rímel e delineador porque podem aumentar ainda mais o desconforto.
Coceira nos olhos e pescoço
O problema pode ser causado pela alergia ao esmalte de unha porque os olhos e o pescoço costumam ser os lugares mais tocados pelas mulheres. Esse tipo de coceira piora com a exposição ao sol e é importante deixar a unha respirar.
As alternativas para quem tem alergia são as bases ou os esmaltes hipoalérgicos. O uso da base evita o contato direto com as substâncias causadoras da alergia, com o formaldeído e o tolueno.
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Uma delas chegou depois do carnaval. Antes do feriado, o Bem Estar fez uma edição especial sobre afogamento, pois sabia que muitas pessoas passeariam nessa data, e a informação sobre o que fazer em caso de afogamento seria útil. Foi isso que aprendeu o aposentado Vilson Prado, de Florianópolis, e para ele fez toda a diferença entre a vida e a morte.