Polícia apresenta quadrilha acusada de onda de assaltos em Alagoas

Objetos apreendidos durante a operação "São Francisco", estão detidas com a Polícia Civil de Sergipe, devido a burocracia jurídica.

Railton Teixeira/Alagoas24horasEm coletiva, delegados apresentaram suspeitos de crimes

Em coletiva, delegados apresentaram suspeitos de crimes

A Polícia Civil apresentou, durante coletiva à imprensa, os integrantes da quadrilha acusada de vários assaltos na região do agreste e sertão alagoanos, entre eles o roubo à Delegacia de Pão de Açucar e à residência da prefeita de Santana de Ipanema, Renilde Bulhões. O grupo também confessou ser responsável pelo atentado contra Nivaldo Albuquerque, filho do deputado estadual Antônio Albuquerque.

A apresentação ocorreu na tarde desta sexta-feira, dia 09, na Delegacia Geral de Polícia Civil, no bairro de Jacarecica, em Maceió. Segundo os delegados Kelman Vieira, Maurício Henrique e Ana Luíza Nogueira, pelo menos 18 crimes são atribuídos aos acusados.

Foram apresentados Anderson Santos da Cruz, conhecido como ‘Galego’, 25 anos; José Francisco da Silva, popular ‘Olho de Burra’, 33 anos; e João Paulo, vulgo Satanás. Eles foram presos no município de Canindé, sertão sergipano, em uma operação conjunta da Polícia Militar e Polícia Civil dos dois estados e do Batalhão de Operação em Caatingas de Canidé.

Durante a operação desencadeada na quarta-feira, 7, foram apreendidos armas, celulares, joias e alguns veículos. Segundo o Delegado Geral de Polícia Civil, José Edson, os materiais apreendidos estão com a PC de Sergipe, devido aos procedimentos burocráticos. “Não pudemos trazer os materiais para o estado agora, mas em breve, dentro dos trâmites jurídicos, elas estarão aqui”, destacou.

Ainda de acordo com José Edson, os presos são de alta ‘periculosidade’ e a quadrilha é especializada apenas em roubo na região da caatinga. “Já vínhamos investigando o grupo e esperamos o momento certo para efetuar a prisão”, frisou.

Segundo a delegada Ana Luiza, da Delegacia de Investigação Criminal (Deic), a polícia ainda está no encalço de um foragido que seria integrante do bando. “Ainda é cedo dizer se há ou não mais acusados, porque estamos investigando”, finalizou.

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