Coro Vozes Coruripe homenageia Luiz Gonzaga

Ascom/Coruripe

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Ouvir as canções do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, nas vozes de 20 coristas, em homenagem ao centenário do poeta forrozeiro. Dança Mariquinha, Asa Branca, Imbalança, Xote Ecológico, Boiadeiro, A Vida do Viajante, são algumas das músicas do repertório do Coro Vozes Coruripe, neste período junino. O coral se apresenta vestido a caráter e leva boa música, harmonia e muita animação sob a regência da maestrina Elisangêla Silva Leandro.

O Coro Vozes de Coruripe foi criado em 2006, por iniciativa da secretária de Cultura do município, Thereza Beltrão, com o objetivo de levar através do coro, as canções sacras, clássicas, música popular brasileira e civismo. O grupo realiza apresentações em festivais, encontro e eventos.

A maestrina informa aos interessados em fazer parte do Coro Vozes Coruripe, pode comparecer aos ensaios para seleção vocal, nas terças-feiras e quintas-feiras, na Casa de Cultura Coruripense Dona Maria Alice Beltrão, no Centro, à noite. Informações (82) 8889.1869.

Elisangêla Silva Leandro é alagoana, de Maceió, formada em canto pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e pós-graduada em Regência Coral com capacitação para docência pela Universidade Adventista de São Paulo (UNASP). Elisangêla completa dezenove anos na carreira de regente de coros e cantora lírica.

Gonzaga
Em 13 de dezembro de 1912, nasceu o Rei do Baião, no pequeno vilarejo com o nome de Exu, no sertão pernambucano, e recebeu o nome de Luiz Gonzaga Nascimento. Luiz porque era dia de Santa Luzia, Gonzaga por sugestão do vigário que o batizou, e Nascimento por ser o mês em que Maria deu à luz Jesus. Ele era filho de Ana Batista de Jesus, uma cabocla conhecida como Santana, e de Januário José dos Santos, o único tocador de sanfona da região, um fole de oito baixos.

Segundo dos nove filhos do casal, aos 8 anos já empunhava sua sanfona e recebia cachê para cantar e tocar a noite inteira em festas da região. Gonzagão se apresentou pela última vez, surgindo no palco em uma cadeira de rodas. Ele sofria de osteoporose. No dia 21 de junho foi internado e morreu no dia 2 de agosto, aos 76 anos, no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana.