Adufal anuncia radicalização da greve em Alagoas

Ascom AdufalAdufal anuncia radicalização da greve em Alagoas

Adufal anuncia radicalização da greve em Alagoas

Os professores da Universidade Federal em Alagoas, que estão em greve há exatos 83 dias, prometem radicalizar e parar as atividades em funcionamento no Estado. A declaração foi dada pelo movimento grevista durante uma coletiva realizada na manhã desta terça-feira, dia 7, onde também destacaram que na tarde de hoje a categoria se reunirá com a reitoria para ratificar a legalidade da greve.

A categoria alega que o Governo Federal tenta desestabilizar o movimento, segundo o professor Marcio Barbosa, presidente em exercício da Adufal. “Não podemos admitir um ato cruel desse, dizer que fechou com o movimento, enquanto eles só fecharam com um movimento isoladamente”, destacou.

Barbosa se refere à negociação do Governo feita com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que tem sete universidade federais filiadas, onde foi assinado um acordo na última sexta-feira (dia 3) e que até o presente momento as aulas não voltaram.

Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), com maior representatividade, e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) não aceitaram a proposta apresentada pelos ministérios da Educação e do Planejamento, feita no dia 24 de julho.

Mas, de acordo com Barbosa, mesmo com a greve decretada várias atividades estavam sendo desenvolvidas na universidade, entre elas programas de iniciação científica e os programas de pós-graduação e que, com a falta de diálogo com o governo, a categoria se vê “obrigada” a radicalizar.

“O movimento vai radicalizar e todas as atividades serão paralizadas. Iremos realizar uma vigília nesta quarta, 8, no campus Maceió, mas hoje à tarde teremos uma reunião com a reitoria da universidade para ratificar a nossa greve que é legal. Então o movimento grevista é legal e não adianta ameaça com corte de ponto”, destacou, enfatizando que se o governo quiser questionar a legalidade do movimento que entre na justiça.

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