Contrato garante abastecimento de água a comunidades indígenas

A Casal a o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), órgão do governo federal, firmaram um contrato para prestação de serviços de captação, tratamento, armazenamento e distribuição de água para oito comunidades indígenas espalhadas pelo Estado. O documento também garante à Companhia o faturamento e a arrecadação pela água servida às aldeias.

De acordo com o superintendente de Negócios do Interior da Casal, Antônio Fernando, a empresa já fornecia água às comunidades indígenas, mas não estava recebendo pelo serviço. Segundo ele, a dívida de apenas uma das aldeias ultrapassa os R$ 8 milhões. Antes da criação do DSEI, a dívida total das comunidades era administrada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

“Este ano, por meio do contrato com o Distrito, estamos recebendo por cada mês faturado. Ainda estamos em negociação para avaliarmos como a empresa vai receber a dívida em atraso e, assim, regularizar a situação”, comentou o superintendente, que considera um grande avanço o relacionamento da Casal com o órgão do governo federal.
“Já fizemos diversas reuniões entre técnicos e gestores da Casal, do DSEI, do Ministério Público Federal, do advogado-geral da União e da Funai para tratar do abastecimento e também do consumo de água, que em duas comunidades estava ocorrendo acima do normal. Uma das reuniões foi realizada numa das aldeias”, destacou.

Mas, segundo ele, em uma delas, localizada no município de Feira Grande, após o trabalho de mobilização e conscientização realizado por meio da parceria entre os órgãos, o consumo caiu de 4 mil metros cúbicos para 2 mil metros cúbicos ao mês. “Neste local, também fizemos melhorias no reservatório para evitar vazamentos”, salientou Antônio Fernando.

Segundo ele, a situação mais crítica em relação ao consumo de água acima do normal ocorre na aldeia Fazenda Recanto, em Palmeira dos Índios, o que compromete o abastecimento da cidade. “Acreditamos que a água é usada para finalidades que não sejam apenas o consumo humano, por isso a quantidade é elevada; mas contamos com a parceria de diversos órgãos para minimizar esse efeito, como ocorreu em Feira Grande”, avaliou o superintendente.

Além de Feira Grande e Palmeira dos Índios, as aldeias se localizam nos municípios de Água Branca, Traipu, Pariconha e Inhapi.

Fonte: Casal

Veja Mais

Deixe um comentário