Tribunal de Justiça de Alagoas esclarece nota do CNJ

TJ/ALSebastião Costa Filho, desembargador presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas

Sebastião Costa Filho, desembargador presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas

Em recente publicação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgou-se a notícia de que o Poder Judiciário de Alagoas estaria apresentando uma das piores posições quando comparado aos Tribunais de Justiça dos demais estados da Federação em gestão.

De logo, é preciso esclarecer à sociedade alagoana que o relatório produzido pelo CNJ que, ao que parece, subsidiou a matéria, dá conta de levantamento realizado em setembro de 2012 junto às respectivas áreas de gestão estratégica, o que diverge de um conceito mais amplo de gestão pública.

A gestão estratégica é a implantação de metodologia de gestão de resultados, com ações sistemáticas em gerenciamento de projetos, via de regra, cumprindo o que estabelece a Resolução nº 70 do CNJ, que dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências.

A questão posta passa por amplos investimentos em capacitação, contratação de servidores e estruturação de um novo setor no Tribunal de Justiça, qual seja o Escritório de Gerenciamento de Projetos da instituição. Situação que não se resolve em um biênio. É necessário uma série de ações concatenadas de modo a modificar, efetivamente, a realidade do Judiciário de Alagoas.

Ao deparar-me com tal situação, mesmo enfrentando dificuldades orçamentarias do limite legal de gastos para a contratação de pessoal, determinei a realização de concurso público, com foco em profissionais da área de gestão, uma vez que o último certame para servidores do Tribunal de Justiça aconteceu no ano de 1989.

Hoje, depois de intenso trabalho e ajuste de despesas, empossei mais de 100 servidores aprovados em concurso público. Paralelo a isso, após a eleição da nova cúpula diretiva desta Corte para o biênio 2013/2014, franqueei o acesso dos novos dirigentes a todas as informações para a elaboração do seu Plano de Gestão e, inclusive, promovendo a revisão da estratégia do Tribunal de Justiça. Tudo isso mediado por profissionais habilitados da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes).

Além disso, para atender ao aperfeiçoamento dos gestores (magistrados) das unidades jurisdicionais, a Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas (Esmal), firmou contrato com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para realização de cursos de administração judiciária, com programação já definida.

Desta feita, pelas razões postas, quero, de público, garantir à sociedade alagoana que importantes passos foram dados no sentido de pavimentar a construção de uma nova realidade, baseada em gestão estratégica, medição e avaliação de indicadores, foco em resultado e gerenciamento de projetos.

Fonte: TJ/AL

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