BR-101: estudo arqueológico impede início das obras

AssessoriaEngenheiro Fernando Fortes Filho diz que as obras só podem começar com a liberação da LI

Engenheiro Fernando Fortes Filho diz que as obras só podem começar com a liberação da LI

O início das obras de duplicação da BR-101, que estava previsto para a primeira quinzena deste mês, vai demorar mais uns 30 dias, porque o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), consultado pelo Ibama sobre a liberação da licença de instalação (LI), exigiu um estudo arqueológico nos trechos da rodovia em Alagoas, Pernambuco e Sergipe.

O superintendente estadual do Dnit (Departamento Nacional de Infraestruura de Transportes), Fernando Fortes Filho, informou que o Ibama já liberou a licença prévia (LP), mas o início das obras, pelo Departamento de Engenharia do Exército, no trecho de Flexeiras a Rio Largo, com 46,35 km de extensão, depende da LI, que o Ibama prevê a liberação em 30 dias.

O estudo solicitado pelo Iphan, segundo o superintendente Fernando Fortes Filho, será realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com a participação de técnicos do Dnit, do Ibama e do meio ambiente de Sergipe, que estarão fazendo o levantamento necessário ao estudo arqueológico no dia 24 deste mês. Os técnicos vão percorrer o trecho durante três dias.

O superintendente estadual do Dnit confirmou que a licitação para os outros cinco trechos da duplicação da rodovia em Alagoas foi realizada sem problemas nos dias 22 e 23 de dezembro e que o Dnit nacional já classificou as construtoras que vão executar as obras no prazo de 540 dias, a partir da expedição da ordem de serviço, que deve ocorrer ainda neste trimestre.

As obras de duplicação dos 248,4 km da BR-101, entre a divisa de Alagoas/Pernambuco, em Novo Lino, e Alagoas/Sergipe, em Porto Real de Colégio, foram divididas em seis subtrechos, incluindo o que será executado pelo Exército. As obras têm um custo estimado em R$ 1 bilhão 340 milhões, recursos provenientes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Fonte: Assessoria

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