Agentes penitenciários e militares não aderem à paralisação

Priscylla Régia/Alagoas24horasAgentes de segurança se reuniram em assembleia

Agentes de segurança se reuniram em assembleia

Os agentes da Segurança Pública de Alagoas, deliberaram nesta terça-feira, 9, pela manutenção do trabalho, pelo menos até a próxima assembleia das categorias. Agentes penitenciários, policiais e bombeiros Militares, além de agentes da Polícia Civil estiveram reunidos hoje na Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal), no Trapiche, onde discutiram a possibilidade de paralisação geral.

Após a deliberação da paralisação da Polícia Civil durante o Carnaval, as demais categorias chegaram a cogitar paralisação e aquartelamento, no caso dos militares, mas os sindicalistas acreditam que a possibilidade poderia levar pânico a população alagoana, que já vive amedrontada com o aumento da violência.

A Polícia militar, no entanto, encontrou uma forma de condicionar a paralisação à estrutura oferecida pelo Estado. Trata-se do movimento “Policial Legal”, uma forma de mobilização que cumpre a Constituição Brasileira e evita irregularidades na corporação. A partir do dia 03 de março os policiais só sairão em diligências se as condições estruturais permitirem. “Em outras palavras, só haverá policiamento se houver viaturas aptas, condutores devidamente habilitados para o serviço, armamento adequado. Tudo baseado na Constituição”, explicou sargento Teobaldo de Almeida, presidente da Assmal.

Os agentes da segurança estão programando para o dia 25 de fevereiro um café da manhã em frente ao apartamento do governador Teotônio Vilela Filho, na Ponta Verde. Na ocasião, serão distribuídos panfletos e adesivos contra a política de Governo.

Pleitos

Os policiais e bombeiros militares pedem ainda a fixação de carga horária em 40 horas semanais, aumento do efetivo, melhora na estrutura de trabalho e o cumprimento da lei 6.823/07, além do pagamento das datas bases dos últimos quatro anos.

Os policiais civil reivindicam o retorno das Delegacias 24 horas, piso salarial de 1/3 do salário dos delegados e a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios. Já os agentes penitenciários querem unificação salarial com os demais órgãos da Secretaria de Defesa Social e melhores condições de trabalho.

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