Caso Fábio Acioli: reconstituição pode ajudar a esclarecer o crime

O garçon Marcos Aurélio de bala-clava.

O garçon Marcos Aurélio de bala-clava.

alagoas24horasOs acusados ficaram na mesa, onde teriam planejado o crime.

Os acusados ficaram na mesa, onde teriam planejado o crime.

A primeira parte da reconstituição da morte do estudante Fábio Acioli, foi realizada nesta terça-feira (04) com a participação de mais de 80 pessoas. Os trabalhos foram coordenados pelo perito Mário Antonio, do Instituto de Criminalística. Os trabalhos começaram às 19 horas, no Beto’s Bar, em Cruz das Almas, local do encontro entre Fábio Acioli e Cícero Rafael de França.

Sob forte esquema policial, os acusados de serem os autores materiais do crime, Carlos Eduardo Souza e Vanderley do Nascimento, pariciparam ativamente da reconstituição, mostrando em detalhes como tudo aconteceu, além da principal testemunha, o garçom do Beto’s Bar, Marcos Aurélio.

Diversos curiosos se aglomeraram para tentar acompanhar os passos da reconstituição. Estiveram presentes policiais do Batalhão de Trânsito (BPTran), Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e o Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre), além de diversos delegados que também acompanham o caso. A primeira parte foi concluída às 2 horas da manhã desta quarta-feira (05) e será reiniciada às 20h desta quarta-feira, no Benedito Bentes, local onde Fábio Acioli, foi encontrado ainda com vida.

Entenda o caso

Fábio Acioli foi sequestrado no dia 11 de agosto do ano passado, no bairro de Cruz das Almas. Fábio foi levado em seu veículo para um canavial no Complexo Benedito Bentes, onde foi agredido e teve quase 90% do corpo queimado.

Após ser resgatado, o jovem foi submetido à cirurgia em um hospital particular de Maceió e posteriormente foi encaminhado para um centro de tratamento de queimados na cidade de Recife (PE), onde morreu em decorrência de infecção generalizada.

Apesar da repercussão e notoriedade, o caso segue até o momento sem que a polícia tenha apontado o autor intelectual do crime. Quanto aos autores materiais, também há dúvidas, já que a Polícia Civil chegou a prender cinco pessoas – Márcio Fernando Inácio, Nelson Luis de Andrade, Wanderley do Nascimento Ferreira, Carlos Eduardo Souza e Rafael Cícero de França, contudo, liberou algum tempo depois os acusados Márcio Fernando Inácio e Nelson Luiz de Andrade por não terem sido reconhecidos pelas testemunhas.

Veja Mais

Deixe um comentário