O valor da cesta básica, em Maceió, seguiu a tendência da maioria das capitais brasileiras e fechou o mês de abril em alta com um acréscimo de 1,43 % em relação a março. Isso significa que o trabalhador maceioense teve que gastar, só com alimentação, R$ 198,46, comprometendo 38,91% do salário mínimo.
Os dados são da pesquisa de Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgada hoje (07) pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (Seplan). Segundo a pesquisa o aumento no valor da cesta foi impulsionado, principalmente, pelos seguintes produtos: leite (6,28%), tomate (3,59%), feijão (1,20%), café (0,89%) e banana (0,82%). Já a farinha de mandioca (-0,51%), o açúcar (-1,24%) e o óleo de soja (-0,85%) estão entre os itens que tiveram maiores quedas.
Segundo o gerente do IPC, Gilvan Sinésio, nos quatro primeiros meses deste ano tem se identificado essa tendência de alta. “Isso vem ocorrendo devido a escassez de produtos, e, no caso dos perecíveis, por conta das condições climáticas. Outro problema é a redução da oferta de alguns produtos devido ao fim de safra”, explica Sinésio.
IPC
O Índice de Preço ao Consumidor registrou uma variação de 0,44% em abril. De acordo com a pesquisa os itens alimentação (0,78%), saúde (2,12%) e habitação (0,35%) apresentaram variações significativas. O grupo Transportes (-1,67%) sofreu decréscimo, impulsionado principalmente pelo subgrupo veículo próprio, que teve uma baixa considerável por conta da redução no preço do combustível. Já no item despesas pessoais permaneceu estável.
No grupo alimentação todos os subgrupos sofreram variações, principalmente nos itens verduras (6,82%), vísceras (6,24%), e leite e ovos (3,99%) que apresentaram maiores índices. No grupo habitação os subgrupos também sofreram acréscimos, com destaque para os artigos de limpeza e aluguel residencial.
O IPC é uma pesquisa realizada mensalmente pela por técnicos da Superintendência de Produção de Gestão de Informação (Supegi) da Seplan/AL e tem como objetivo acompanhar a variação de preços e seus impactos na vida do consumidor.
