Nesta manhã de terça-feira (11), os servidores do Judiciário Federal de Alagoas participaram de um manifesto em frente ao prédio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que estão com suas atividades paralisadas desde o dia 6 de maio.

Durante a visita ao TRE/AL, o comando de greve passou em todos os setores, esclarecendo os motivos da paralisação, salientando a importância dos servidores do TRE na luta pela revisão do Plano de Cargos e Salários (PCS) 4.

De acordo com servidores do TRE/AL, apenas os serviços essenciais estão sendo realizados, e que a partir desta quarta-feira (12), será realizado sistema de rodízio, onde cada dia um trabalhador se disponibilizará para executar as funções sem causar um ônus maior a sociedade.

Na ocasião, o coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, esclareceu também a importância da luta nesse momento para que não seja aprovada o PLP 549/2009 que prevê o congelamento de salários de servidores públicos por dez anos, “o que inviabiliza também outras ações como a contratação de funcionários que passaram em concursos públicos e que estão a espera da convocação para assumir seus cargos”.

Depois do trabalho de ‘corpo a corpo’ no TRE/AL, os servidores em greve seguiram para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde as lideranças do movimento debateram a transferência de servidores, que já estão trabalhando há mais de 20 anos, em Maceió, e que foram removidos para outros municípios, sem que o Tribunal levasse em consideração o tempo em que essas pessoas já estão na Capital.

Na tarde desta terça-feira, os grevistas se concentrarão em frente ao prédio da Justiça Federal, no bairro Serraria, com a finalidade de sensibilizar o presidente Lula sobre as reivindicações exigidas pela categoria.

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