Duas unidades de saúde e um posto de vacinação localizado em um shopping de Maceió foram os locais percorridos entre sexta-feira passada e a manhã desta segunda-feira (17) por uma mãe para que a filha menor recebesse a segunda dose da vacina contra a H1N1. Em todos os locais, a resposta foi que não existiam materiais nem vacinas para a aplicação.
As crianças recebem uma dose da vacina dividida em duas vezes. A segunda meia dose deve ser administrada 30 dias após a primeira.
A denúncia das mães que procuraram o Alagoas24horas dá conta que na Unidade de Saúde João Paulo II, no bairro do Jacintinho, a informação recebida foi que não havia vacina em nenhum ponto da capital alagoana, nem previsão de chegada.
Carlos Eduardo, diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Maceió (SMS), desmentiu a informação e disse que há vacinas e materiais nos postos e unidades. “A vacina aplicada em crianças é a mesma aplicada em adultos, o que muda é a dosagem, portanto é ilógico o que está acontecendo. Não é possível que tenha a vacina para adultos, mas não tenha para crianças”.
Questionado sobre a possibilidade de alguma insatisfação por parte dos servidores da saúde envolvidos na campanha de imunização contra a H1N1, Eduardo disse que houve problemas no início da campanha, quando os funcionários reclamaram do grande volume de trabalho, mas tudo já foi contornado pela SMS.
Denise de Castro, gerente do Programa Estadual de Imunização, da Secretaria da Saúde do Estado, também afirmou que não estão faltando vacinas nem materiais nos postos e unidades de saúde.
