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Os servidores do Judiciário Federal e Ministério Público de Alagoas, que completaram 28 dias de greve, realizaram ato público de repúdio contra o Ato GP nº 258 do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Milton de Moura França, que determinou o desconto de remuneração dos servidores grevistas daquele Tribunal.

Sob fortes chuvas, que caíram na capital alagoana, os manifestantes se concentraram em frente ao Tribunal Regional Eleitoral e depois se dirigiram ao prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho, para repudiar a medida que visa a retaliar e a perseguir a categoria pela adesão ao movimento paredista nacional. O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Marcus Robson, enfatizou a importância da greve como justa a toda classe trabalhadora. “Essa é uma luta de todos e temos que dizer não aos juízes que perseguem os funcionários”, afirmou.

Ainda no ato público, o servidor do TRE Antonio Rita expressou sua indignação sobre as ameaças sofridas pelos companheiros, salientando a importância dos fatos e a dimensão da grave para a sociedade, “uma vez que o serviço público tem como objetivo trabalhar em prol da sociedade”, defendeu.

Antonio Rita frisou para os servidores, que só acompanham a greve pelo site e aqueles que participam ativamente, se lembrarem de explicar aos seus filhos o porquê da luta, ressaltando que “em uma sociedade evoluída se constrói com luta e trabalho”.

O militante aproveitou o momento para dizer que os servidores estão no movimento paredista em busca de melhorias no serviço público, “para que as futuras gerações possam aproveitar de nossas conquistas e de nossos direitos”.

Durante o ato, o coordenador Geral do Sindjus, Lauro Alves, agradeceu aos servidores que, estão há 28 dias de greve, destacando que a luta é pelo não congelamento dos salários e pela aprovação dos PLs 6613/09 e 6697/09.

O comando de greve ainda tentou uma audiência com a cúpula do TRT/AL, para que a medida não seja adotada em Alagoas. Mas o presidente do TRT/AL, desembargador Federal do Trabalho Jorge Bastos da Nova Moreira, e o vice-presidente do TRT, desembargador Federal do Trabalho Severino Rodrigues dos Santos, não estavam no órgão. Na próxima semana, o comando de greve tentará agendar nova reunião.

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