Campanha ‘Ninguém Aguenta Mais’ atinge objetivo

O presidente da Câmara Municipal de Maceió, Galba Novaes, se reuniu, no final da tarde de ontem (6) com o superintendente da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Rodrigo Cunha, com o presidente da Comissão de Proteção e Defesa do Consumidor da OAB/AL, José Tenório Gameleira e com os promotores do Ministério Público Max Martins e Denise Guimarães, para realizar uma balança da Campanha “Ninguém aguenta mais”, lançada no último dia 14, em protesto ao preço abusivo dos combustíveis, em Maceió.

No encontro, que ocorreu na Promotoria Especializada em Defesa do Consumidor, localizada no Bairro do Poço, em Maceió, as entidades envolvidas decidiram, em comum acordo, que mesmo tendo alcançado um resultado positivo a campanha deve continuar, se utilizando de outro objeto.

“Percebemos que a sociedade abraçou a campanha como forma de protesto. Esta foi uma maneira de demonstrar que a população está cansada desses abusos e, por isto, vamos continuar combatendo os excessos do mercado, em defesa do consumidor” – explicou Galba Novaes.

O promotor Max Martins destacou a importância da sociedade fazer parte do processo de fiscalização. “Conseguimos baixar o valor dos combustíveis, mas não podemos baixar a guarda, a população tem que ficar atenta a qualquer abuso”, emendou.

Já o superintendente do Procon, Rodrigo Cunha, informou que o órgão dará sequencia às pesquisas dos valores dos combustíveis, divulgando os resultados semanalmente. “Continuaremos com os trabalhos de pesquisa e deixaremos a população a par de todos os resultados. Trabalhando em conjunto, poderemos baixar ainda mais o valor da gasolina em Maceió” – frisou.

Uma audiência com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) será realizada, ainda nesta sexta-feira (10), na Promotoria Especializada em Defesa do Consumidor. Na ocasião, os dados da capital alagoana serão comparados com os resultados das demais pesquisas realizadas nacionalmente pela ANP. “Aqui em Maceió o Sindcombustíveis alega que o valor do combustível é alto porque existem muitos postos de combustíveis. Vamos comparar com as demais capitais para poder tomar um posicionamento mais efetivo” – finalizou Max Martins.

Fonte: Ascom Câmara

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