A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas determinou a cassação do mandato de quatro vereadores da Câmara de Pilar, que haviam sido presos durante a Operação Pesca-Bagre, deflagrada após investigação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual, em julho de 2009.
Tiveram os mandatos cassados Patrícia Rocha, Damião dos Santos (Tota), Roberto Cavalcante e Luiz Carlos Omena. Dada a nova Lei da Ficha Limpa, devido a esta condenação, todos os edis ficam impedidos de disputar a eleição em 2013.
Em setembro de 2009, o então juiz da Comarca de Pilar, Geraldo Amorim, havia determinado o afastamento destes vereadores, além do bloqueio dos bens de todos os presos na operação Pesca-bragre. Segundo o Gecoc, os vereadores teriam participado de uma organização criminosa que teria fraudado licitações e desviado recursos do Poder Legislativo municipal entre 2005 e 2007, da ordem de quase R$ 3 milhões.
Além dos vereadores cassados, Geraldo Cavalcante Silva, diretor da Câmara de Pilar, Phylipe Avelino de Castro Lopes e Benedito Cavalcante Barros Neto, Paulo Urbano e José Osano da Silva também foram condenados no mesmo processo.